⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

PESQUISA-PIB do Brasil cai no 2º tri, pela sexta vez seguida, mas deve mostrar sinais de retomada

Publicado 28.08.2016, 12:39
PESQUISA-PIB do Brasil cai no 2º tri, pela sexta vez seguida, mas deve mostrar sinais de retomada
MS
-

Por Silvio Cascione

BRASÍLIA (Reuters) - A recessão no Brasil continuou no segundo trimestre mas parece estar perto do fim, segundo pesquisa da Reuters publicada nesta sexta-feira, com economistas apontando sinais de melhora da confiança e de crescimento da indústria.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ter caído 0,5 por cento entre abril e junho sobre o primeiro trimestre deste ano, com ajuste sazonal, no que seria a sexta queda consecutiva do indicador, segundo a mediana de 24 projeções. As estimativas variaram entre alta de 0,6 por cento e baixa de 0,9 por cento.

O PIB recuou 0,3 por cento entre janeiro e março e deve ter baixa de mais de 3 por cento em 2016 como um todo. A recessão, já em seu segundo ano, caminha para ser a pior já registrada no país em mais de cem anos.

Na comparação anual, o PIB deve ter contraído 3,6 por cento em relação ao segundo trimestre de 2015, reduzindo a intensidade da baixa após queda de 5,4 por cento no primeiro trimestre. As projeções, neste caso, variaram entre retração de 3,1 e 4,8 por cento.

Os dados do segundo trimestre devem mostrar mais queda no consumo das famílias, a sexta consecutiva, segundo economistas na pesquisa. Os investimentos também devem ter recuado, prolongando a sequência negativa iniciada em 2013, embora alguns analistas tenham dito que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff pode ter encorajado algumas empresas a descongelar projetos de investimento.

"A recessão chegou ao fundo do poço no meio de 2016," disse o diretor para a América Latina da Moody's Analytics, Alfredo Coutino, acrescentando que a economia deve começar a crescer novamente ainda antes do final do ano.

Mais de 1,7 milhão de brasileiros perderam o emprego nos últimos 12 meses. A crise custou ao Brasil o grau de investimento pelas agências de classificação de risco e ajudou a desestabilizar o governo de Dilma, que deve ser definitivamente afastada da Presidência na próxima semana pelo Senado.

Os primeiros sinais de recuperação vieram da melhora na confiança dos consumidores e dos empresários, que saíram das mínimas históricas. A produção industrial também voltou a crescer, ajudada pelo câmbio, que tem desencorajado importações.

A indústria não cresce desde o primeiro trimestre de 2014, segundo os dados do PIB.

"Após quase três anos de recessão da indústria, acreditamos que o setor se estabilizou e está começando a ganhar impulso," escreveu o economista do Morgan Stanley (NYSE:MS), Arthur Carvalho. "Claro, isso vem sobre uma base muito deprimida, mas ainda assim é uma recuperação."

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados na quarta-feira às 9h.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.