BEIRUTE (Reuters) - O Estado Islâmico matou 50 pessoas na Síria este ano acusadas de insultarem Deus, espionarem ou serem combatentes inimigos, incluindo um piloto jordaniano que foi queimado vivo, informou uma entidade de monitoramento nesta quarta-feira.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que a facção radical assassinou a maioria com decapitações e fuzilamentos.
Publicado na terça-feira, um vídeo do Estado Islâmico que mostra o piloto Muath al-Kasaesbeh morrer queimado chocou a Jordânia, que é parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos para combater o grupo militante.
No mês passado, o Estado Islâmico também publicou imagens que afirma mostrarem a morte de dois reféns japoneses.
Outros grupos na Síria mataram cativos. A Frente Al Nusra, braço da Al Qaeda no país, matou seis deles, e cerca de 20 outros foram assassinados por outros grupos insurgentes ou pró-governo, disse o Observatório, que tem sede em Londres e acompanha o conflito usando fontes sírias. Quatro das pessoas mortas eram mulheres.
O Estado Islâmico controla porções de território na Síria e no Iraque. O Observatório relatou em novembro que o grupo matou 1.432 reféns desde que declarou um califado nas áreas que ocupou em junho.
(Por Sylvia Westall)