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Powell: Delta tirou fôlego da economia, e seguiremos apoiando a recuperação

Publicado 22.09.2021, 15:12
© Reuters.  Powell: Delta tirou fôlego da economia, e seguiremos apoiando a recuperação

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou durante coletiva de imprensa após a decisão de política monetária da instituição que a variante delta do coronavírus tirou fôlego da economia dos Estados Unidos, mas que espera que a vacinação apoie o quadro de retomada. Segundo o dirigente, houve perda de fôlego em alguns setores em virtude do recrudescimento da pandemia e alguns fatores relacionados com a doença seguem afetando a recuperação do emprego.

"Houve um pico muito rápido com a delta", afirmou, o que afetou escolas, viagens, retomada de empregos e outras atividades. "Pessoas voltarão a trabalhar, mas deve demorar mais tempo", concluiu.

Segundo Powell, o Fed fará "tudo o que puder para apoiar a economia enquanto durar a recuperação". Ele ainda afirmou que a demanda por trabalho segue forte em geral, e que os dirigentes ainda esperam crescimento rápido nos EUA. "Crescimento econômico deve continuar em ritmo forte no segundo semestre", afirmou.

Gargalos

Jerome Powell afirmou que os gargalos vistos na economia - de oferta de suprimentos - podem seguir por ao menos mais alguns meses e, provavelmente, em 2022. Em coletiva à imprensa, Powell disse que os efeitos dos gargalos de oferta têm sido mais longos do que o antecipado pelos dirigentes do Fed.

Na avaliação de Powell, conforme a reabertura ocorre, esses gargalos junto a outros fatores podem pressionar a inflação. "Se inflação sustentada mais alta se tornar um risco, usaremos nossos instrumentos", garantiu Powell. O dirigente pontuou que a inflação deve seguir elevada nos próximos meses, antes de perder forças.

Powell também observou que a falta global de semicondutores prejudica a produção de veículos.

Tapering

O presidente do Federal Reserve (Fed) afirmou que há grande consenso entre dirigentes sobre cronograma do "tapering". Por sua vez, Powell lembrou que alguns integrantes do conselho gostariam que o começo da retirada gradual de estímulos começasse mais cedo, o que já foi exposto publicamente por alguns. As declarações vieram após a decisão mais recente de política monetária da autoridade.

Segundo o dirigente, um payroll "razoável" em setembro já poderia apoiar o início do tapering em novembro. Em sua visão, poderíamos "facilmente" começar a diminuição na compra dos bônus na reunião de novembro. Para ele, se o "progresso substancial" continuar em direção aos objetivos da autoridade, uma moderação no ritmo das compras deve ser necessária. Segundo o presidente, desde que a adoção das compras dos títulos começou, os dirigentes vem discutindo os progressos para a economia. No caso da inflação, "já mais do que atingimos o desejado para nossa meta", afirmou Powell.

Em sua visão, neste momento, as compras de bônus fazem menos para apoiar recuperação. Sobre a forma do "tapering", o dirigente indicou que concluir o processo em meados do próximo ano pode ser apropriado. No entanto, lembrou que o tempo e o ritmo do tapering não têm relação com decidir sobre juros e uma potencial elevação de taxas.

Conduta

Powell disse que o banco central americano irá fazer mudanças em suas regulações de atividades de dirigentes, além de avaliar e revisar seu código de conduta.

"É razoável que os dirigentes não tenham os ativos que o próprio Fed compra", afirmou Powell, acrescentando que "ninguém está feliz" com as revelações sobre negociações de ativos por dirigentes do banco central.

O Fed tem sofrido pressões para remover os presidentes das regionais de Dallas, Robert Kaplan, e Boston, Eric Rosengren, que negociaram ações e outros ativos em 2020. Powell disse que não tinha conhecimento da negociação nos mercados pelos dois dirigentes enquanto estavam no cargo.

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