SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio do metro quadrado para aluguel no Brasil caiu 5,6 por cento no terceiro trimestre frente ao mesmo período de 2015, para 24,19 reais, de acordo com o índice DMI-VivaReal, da plataforma digital para compra e locação VivaReal.
Trata-se do menor preço verificado na série histórica do levantamento, que teve início no terceiro trimestre de 2013. O pico dos preços foi registrado no terceiro trimestre de 2014, quando alcançou 27,27 reais.
A pesquisa contempla uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do país e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel.
Entre as cidades analisadas, mais de metade registrou desvalorização no valor médio do metro quadrado para aluguel, sendo que os maiores recuos foram Osasco (-16,1 por cento), João Pessoa (-13,8 por cento), Rio de Janeiro (-11,9 por cento).
Na outra ponta, Florianópolis apresentou a maior alta, de 7,40 por cento, seguida de Natal (+3,56 por cento) e Guarulhos (+2,20 por cento).
São Paulo lidera as poucas cidades com valor do metro quadrado acima da média nacional, com 35,24 reais, mesmo após apurar queda de 1,81 por cento no preço no terceiro trimestre. Rio de Janeiro, Santos e Recife também estão acima da média.
No que diz respeito às vendas, o preço médio do metro quadrado apurado pelo DMI-VivaReal ficou praticamente estável, em 4,868 mil reais no terceiro trimestre de 2016 contra 4,865 mil reais nos mesmos meses de 2015.
O patamar se encontra próximo da máxima apurada pela pesquisa no segundo trimestre deste ano, de 4,881 mil reais.
Curitiba (+8,77 por cento), Vila Velha (+6,07 por cento) e Florianópolis (5,75 por cento) apresentaram as maiores altas, enquanto as maiores quedas foram Natal (-1,8 por cento), Niterói (-1,5 por cento) e Rio de Janeiro (-1,5 por cento).
Entre as cidades contempladas na pesquisa, Brasília tem o valor de venda mais alto do Brasil, com 8,235 mil reais por metro quadrado, seguida do Rio de Janeiro (7,154 mil reais) e São Paulo (6,829 mil reais).
(Por Paula Arend Laier e Ana Mano)