Trump vai impor tarifa de 100% sobre a China a partir de 1º de novembro
Investing.com- A produção industrial chinesa cresceu menos que o esperado em agosto, com o setor manufatureiro do país permanecendo sob pressão devido à redução da demanda externa em meio às elevadas tarifas comerciais dos EUA.
As vendas no varejo também ficaram abaixo das expectativas, indicando que o consumo privado continuou fraco à medida que o apoio das medidas de estímulo de Pequim começou a diminuir.
A produção industrial cresceu 5,2% em relação ao ano anterior em agosto, segundo dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira. O resultado foi mais fraco que as expectativas de que o crescimento se manteria no ritmo de 5,7% observado em julho.
Os números destacaram a pressão contínua sobre o setor manufatureiro da China devido às tarifas comerciais dos EUA, que ainda representavam cerca de 50% sobre diversos produtos. Fora dos EUA, condições econômicas mais fracas em mercados importantes como Japão e Europa também pesaram.
A fraca demanda fez com que o investimento em ativos fixos da China crescesse apenas 0,5% em agosto, na comparação anual. O resultado também ficou abaixo das expectativas de 1,5% e desacelerou ainda mais em relação aos 1,6% observados em julho.
Isso ocorreu em um contexto de enfraquecimento dos gastos privados, com as vendas no varejo chinesas crescendo 3,4% em agosto, abaixo das expectativas de 3,8% e desacelerando em relação aos 3,7% observados no mês anterior.
O resultado vem após dados fracos de inflação ao consumidor para agosto, que também apontaram para uma desaceleração nos gastos privados. Embora Pequim tenha implementado diversas medidas de apoio desde o final de 2024 – principalmente uma série de subsídios para eletrônicos e bens de consumo – os efeitos dessas medidas foram vistos diminuindo nos últimos meses.
Essa tendência deve atrair mais estímulos de Pequim.
Outros dados mostraram que o mercado imobiliário da China também permaneceu fraco, com os preços das casas caindo 2,5% na comparação anual em agosto.
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