🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Recessão na Argentina se intensifica com contração econômica no segundo trimestre

Publicado 18.09.2024, 17:06

A desaceleração econômica da Argentina se intensificou, com o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuando 1,7% no segundo trimestre em comparação com o primeiro trimestre do ano, e também caindo 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números divulgados pelo instituto nacional de estatísticas INDEC foram mais severos do que as expectativas dos analistas, que projetavam uma contração de 1,4% na comparação anual.

Os resultados do segundo trimestre marcam o quinto declínio trimestral anualizado consecutivo e a terceira queda trimestral sucessiva, sinalizando um aprofundamento da recessão. Apesar da queda geral, o setor agrícola experimentou um crescimento significativo, aumentando 81,2% em relação ao ano anterior, e a indústria pesqueira também registrou um aumento substancial de 41,3%. No entanto, esses ganhos foram ofuscados por quedas acentuadas em outros setores. A construção despencou 22,2%, a manufatura caiu 17,4% e o comércio varejista diminuiu 15,7%.

Além dessas quedas setoriais, o INDEC observou contínuas reduções tanto no consumo quanto no investimento privado. Como ponto positivo, a Argentina conseguiu reduzir suas importações enquanto aumentava as exportações. No entanto, os serviços financeiros, o setor imobiliário e a indústria de hospitalidade, que inclui hotéis e restaurantes, todos experimentaram contrações.

A Argentina já havia entrado em recessão técnica no início deste ano, definida como dois trimestres consecutivos de contração do PIB, com a economia encolhendo 1,6% em 2023.

A administração do presidente Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro, implementou medidas de austeridade rigorosas visando enfrentar os desafios econômicos. Essas medidas tiveram um impacto significativo na atividade econômica, contribuindo para o aumento das taxas de pobreza e desemprego. O governo justifica a austeridade como necessária para controlar a inflação, que está entre as mais altas do mundo, acima de 250%, para reconstruir as reservas estrangeiras e para enfrentar os déficits fiscais persistentes.

Apesar da inflação mensal contínua desde maio, o governo do presidente Milei apresentou um projeto de orçamento para 2025, prevendo uma redução significativa da inflação para pouco mais de 18% no próximo ano, com expectativas de que o PIB cresça 5% tanto em 2025 quanto em 2026.

Os mercados argentinos responderam positivamente à proposta de Milei de um orçamento com déficit "zero". No entanto, na quarta-feira, antes do anúncio do Federal Reserve dos Estados Unidos de um corte de 50 pontos base nas taxas de juros, os mercados experimentaram uma leve queda.

A Reuters contribuiu para este artigo.


Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.