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REPERCUSSÃO: BC mantém Selic e sinaliza queda do forward guidance no 1º semestre de 2021

Publicado 09.12.2020, 20:00
Atualizado 09.12.2020, 20:05
© Reuters. Logo do Banco Central

Por José de Castro e Gabriel Ponte

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central manteve nesta quarta-feira a Selic na mínima histórica de 2% ao ano, em estabilidade pela terceira reunião consecutiva, e destacou que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos podem em breve não estar mais satisfeitas.

Veja comentários de profissionais do mercado financeiro:

HELENA VERONESE, ECONOMISTA-CHEFE, AZIMUT BRASIL WEALTH MANAGEMENT

"Em momento algum eles tinham sinalizado que poderiam retirar o forward guidance. Agora, sim, eles iniciaram, então isso foi uma grande mudança no comunicado. No geral, acho que o BC quer deixar o caminho livre. Tem risco fiscal e do câmbio, mas por outro lado tem uma atividade que ainda está muito fraca, então ele não pode subir os juros loucamente. Ainda há uma parte da atividade que precisa de estímulo monetário. Acho que nem o BC sabe ainda os próximos passos. Tem coisas a serem definidas, algum programa de transferência de renda, início de votação de reformas. Não vejo alta de juros na primeira reunião do ano, mas talvez no fim do primeiro semestre."

PALOMA BRUM, ECONOMISTA, TORO INVESTIMENTOS

"O Banco Central deve começar a subir juros apenas no segundo semestre de 2021, a julgar pela sinalização dada no comunicado de hoje. O forward guidance deverá ser retirado talvez na reunião de maio, mas a economia ainda deverá estar engatinhando, com inflação não ameaçando a meta. Essas condições, associadas à referência do BC à sugestão pelos principais bancos centrais de que os estímulos monetários terão longa, indicam que o BC não parece ter pressa para subir os juros, contanto que não haja agravamento de questões fiscais."

LUIZ OTÁVIO DE SOUZA LEAL, ECONOMISTA-CHEFE, BANCO ALFA

"Eu achei o comunicado (do Copom) um pouco mais 'hawkish' do que o que estava esperando porque o BC acrescentou um parágrafo no qual ele cita a possibilidade de retirar o forward guidance. Esperava que fosse um comunicado totalmente neutro. É provável que amanhã a gente tenha alguns ajustes na parte curta da curva de juros."

© Reuters. Logo do Banco Central

CARLOS PEDROSO, ECONOMISTA-CHEFE, MUFG BRASIL

"O comunicado reforça nossa expectativa de que os juros começam a subir em agosto, com o BC devendo retirar o forward guidance no segundo trimestre de 2021. Embora gradual, a normalização dos juros vai ocorrer, uma vez que em meados do ano que vez estaremos em consolidação da recuperação. Vemos a Selic em 3,75% ao fim de 2021, com alta inicial de 0,25 ponto percentual (em agosto) e três elevações de 0,50 ponto até o fim do ano."

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