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Risco de inflação estourar limite da meta vai a 100% em 2022 e sobe para 2023, diz BC

Publicado 30.06.2022, 08:23
Atualizado 30.06.2022, 10:40
© Reuters. Sede do Banco Central em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - A probabilidade de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância da meta este ano subiu de 88% na estimativa de março para 100%, conforme Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central, que também aumentou a estimativa da chance de estouro em 2023, de 12% para 29%.

“As projeções de inflação subiram em todo o horizonte considerado”, disse o BC no documento.

De acordo com a autoridade monetária, entre os fatores que levaram à revisão das estimativas para cima estão a inflação recente maior do que o esperado, revisão das projeção de curto prazo, elevação dos preços do petróleo e a propagação das pressões inflacionárias por inércia.

O BC também mencionou o crescimento das expectativas de mercado para a inflação, indicadores de atividade econômica mais fortes que o esperado e aumento da taxa de juros real neutra.

A meta de inflação para este ano, já abandonada pelo Banco Central, é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para 2023, atual foco da política monetária, a meta é 3,25%, também com a mesma margem.

O IPCA-15 voltou a acelerar em junho e ficou em 0,69%, acima das expectativas, com a taxa acumulada em 12 meses permanecendo acima de 12%.

Pela atual projeção do Banco Central, o IPCA acumulado em 12 meses recuará para 11,31% em agosto e encerrará este ano em 8,8%. Para a autarquia, a inflação ficará em 4,0% no fim de 2023 e em 2,7% em 2024.

O relatório aponta que no trimestre encerrado em maio a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 1,08 ponto percentual maior que o esperado pelo BC em seu cenário de referência feito em março.

"A surpresa inflacionária no trimestre decorreu do comportamento dos preços livres, principalmente de alimentos. A inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, e os recentes choques continuam levando a um forte aumento nos componentes ligados a alimentos e combustíveis", afirmou.

Segundo o BC, os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária seguem com inflação elevada e houve aceleração das diversas medidas de inflação subjacente --que desconsideram elementos mais voláteis.

O relatório foi apresentado com uma semana de atraso por conta da greve de servidores do órgão. A paralisação também fez com que o documento fosse apresentado sem os boxes adicionais com análises de temas escolhidos pelo BC, segundo a assessoria do órgão.

Na semana passada, o presidente do BC disse que o pior momento da inflação no Brasil já passou e que o país está muito perto de finalizar todo o trabalho de elevação de juros para domar a alta de preços.

Em junho, o Banco Central subiu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto. A autoridade monetária não especificou na ocasião se esse seria o último ajuste do agressivo ciclo de aperto monetário iniciado em 2021.

O BC mencionou que ganharam destaque nas últimas semanas iniciativas do Congresso e do governo "com significativo potencial de impacto na inflação", mas a autarquia ainda considerou nessa avaliação a medida que zeraria o ICMS sobre diesel e gás neste ano, inciativa que foi descartada.

Segundo o documento, apesar das melhoras nos resultados e nas projeções fiscais de curto prazo, a percepção da situação fiscal voltou a piorar recentemente.

DESACELERAÇÃO RELEVANTE

No documento, a autarquia também apresentou dados preliminares do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) represados por causa da greve. O último número disponível até então era o de fevereiro.

© Reuters. Sede do Banco Central em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

O órgão afirmou que o IBC-Br teve alta de 1,1% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2021, ressaltando que o dado teve recuperação forte em fevereiro e março e queda moderada em abril.

O relatório apontou que alterações no calendário de transferências governamentais terão impacto negativo sobre a renda disponível das famílias no segundo semestre, contribuindo para o arrefecimento do consumo. O governo antecipou para o primeiro semestre o pagamento do 13º de aposentados como medida para mitigar efeitos da inflação.

A autoridade monetária ressaltou que está mantida a expectativa de desaceleração relevante da atividade econômica no segundo semestre pelo efeito defasado do agressivo ciclo de aperto monetário e por conta dessa mudança de calendário.

Últimos comentários

Arrombou a meta de vez com o pacote de maldades eleitorais do Bozo.
essa possibilidade de 100% não é mais possibilidade, é confissão de culpa
Pense num BACEN que nunca acerta a meta de inflação - análise fraca.
Esses últimos três anos e meio foram um período de trevas para os investidores brasileiros. O único alento é que esse pesadelo parece estar perto do fim. 2023, chegue logo!
Meus colegas investidores o que podemos fazer pra bolsa parar de cair ,?? já estou com 56 por cento da minha carteira negativada nem meus nervos de aço está aguentando.
para de olhar filha... investiu virou sócia. agora aguenta o baque. se escolheu boas empresas elas vão voltar. foca no seu trabalho e em arrumar fontes de renda. não vai ficar rica na bolsa. bolsa não é cassino.
em momentos de crise, tente fazer mais aportes em renda fixa ou fiis. se você comprou ações de empresas com fundamentos e elas vem registrando bons números, só basta aguardar. pois nem tudo cai para sempre. lembre-se, as ações sempre irão te rentabilizar mais a longo prazo.
Arranjar mais dinheiro e daqui um tempo comprar mais, pq ahistória se repete, lucrão na certa
Economistas fizeram a faculdade do Rubens Barrichelo…só agora que descobriram que a possibilidade de estourar a meta é 100%…
kkkkk até eu mais bestinha já sabia que essa meta não bateria é nunca
O juro segue aumentando e, olha só, que demais, a inflação também segue subindo… Irmãos gêmeos!
fonte: vozes da minha cabeça…
O animal nao para de injetar dinheiro. Politico sempre ferra tudo.
Tem razão. Mandaram trancar tudo, soldar porta de comércio e prender senhoras nas praças. Com isso, quebraram o ciclo da cadeia produtiva e causaram uma recessão mundial
pipipi gado detectado!!!!
Entao o mundo acabou?????
Admitindo o que já estava óbvio desde o começo. Segurou o discurso até quando pôde, por não ter mais como encobrir a realidade. Vai ter de subir, de modo ainda mais contundente, a Selic ou a população trabalhará, como tem sido a tônica, para sobreviver, endividando-se para pagar contas, sem direito à sua dignidade, alimentando esse sistema hipócrita, entre mercado e imprensa ( que é sustentada pelas empresas com seus patrocínios televisivos).
Os empresario resolveram ficae ganaciosos do nada.
Celso Santos, falou tudo. Só os ignorantes não entendem isso. Só vejo enganação e manipulação, também.
Olha o terrorismo.
Olha o negacionismo do bolsoloide
Como a bolsa é maluca é bem capaz de subir hoje.
futuro já caindo ...
Já está precipitado.
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