Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Selic: Mercado espera novo corte de meio ponto percentual na taxa de juros

Publicado 30.10.2023, 12:20
© Jessica Bahia Melo

Investing.com – Economistas e analistas precificam novo corte de meio percentual na taxa de juros básica da economia brasileira nesta semana. A partir de amanhã, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) do Banco Central inicia reunião de dois dias para definir os rumos da Selic. A decisão será anunciada na noite de quarta-feira, 01º de novembro.

Rodolfo Margato, economista da XP (BVMF:XPBR31), concorda com o consenso e não espera mudança significativa na comunicação da autoridade monetária brasileira. “Prevemos sinais mistos. Devemos ter uma avaliação de surpresas baixistas nas últimas divulgações de IPCA, abertura mais benigna de inflação corrente, com uma queda consistente das medidas de núcleo, de serviços subjacentes”, destaca Margato. Segundo o economista, os últimos dados de atividade econômica confirmaram o processo de desaceleração da economia, o que deve contribuir para o recuo gradual da inflação.

Apesar de os resultados de atividade e inflação ajudarem o Banco Central, por outro lado, há o aumento das incertezas e tensões geopolíticas, que seguem como pontos de cautela, assim como a dinâmica das contas públicas, com possível alteração de metas fiscais temida pelo mercado.

"Houve ao longo das últimas semanas ampliação das incertezas no cenário internacional, o que deve ser destacado no comunicado, com a alta forte nas treasuries do mercado americano, com juros bastante pressionados nos EUA, notadamente os de longo prazo, o que impacta os ativos ao redor do mundo, principalmente de países emergentes, como o Brasil".

A XP espera sinalização de cortes de meio ponto na Selic nas próximas reuniões e projeta juros a 11,75% para final deste ano e 10% para ano que vem. 

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O último dado da prévia da inflação, com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em alta de 0,21% em outubro, indica uma tendência positiva, avalia Flávio Serrado, economista-chefe do Banco Bmg, que espera outra leitura baixa para o indicador de IPCA.

“Os últimos dados da prévia da inflação reforçam também a percepção de continuidade no ciclo de cortes da taxa básica de juros no curto prazo. Esperamos queda de 50bps para 12,25% na reunião que acontecerá semana que vem. Esperamos ainda um novo corte, da mesma magnitude, na reunião de dezembro, rendendo uma taxa Selic para 11,75% ao ano no final de 2023”.

Pedro Wilson, sócio da Nexgen Capital, também acredita que o ritmo de cortes deve continuar, “principalmente pela postura do BC em relação às atas das reuniões passadas, já há um discurso previamente estabelecido. O que poderia mudar isso seria inflação acima do esperado, mas o dado já veio mais controlado".

No entanto, Wilson afirma que, se o IPCA ficar fora da meta, os cortes podem perder um pouco do ritmo no ano que vem. “No primeiro semestre, pode haver manutenção de taxas para aguardar novos dados”. O especialista da Nexgen também menciona a preocupação com o fator externo e teme que o Brasil precise ter que revisar o ciclo de cortes se a tendência mundial for de maiores elevações nos juros para controlar a inflação.

Indicador de inflação e projeções

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,26% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No ano, o indicador acumula elevação de 3,50% e, em doze meses finalizados em setembro, de 5,19%.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 30, mostra que os economistas consultados estimam inflação de 4,63% neste ano, enquanto o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%. No entanto, há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo e, assim, o teto da meta é de 4,75%.  Para 2024, o Focus projeta IPCA a 3,90% e, para 2025, em 3,50%. A expectativa é de que a Selic termine o ano de 2023 em 11,75%, com a taxa de juros em queda para 9,25% em 2024 e para 8,75% em 2025.

Últimos comentários

Não dá pra se animar com os cortes da Selic porque até agora isso não refletiu nada nos preços das ações e nem deve refletir, as small caps que deveriam estar disparando só derretem dia após dia e nem repique tem mais, a manipulação tomou conta da bolsa e nada sobe como deveria, antes a culpada de tudo era a Selic, agora que ela começou a cair ficam inventando desculpas pra tentar justificar o injustificável que são essas quedas sem cabimento.
Estes juros estão levando o Brasil a recessão, além da explosão da dívida pública, quem vai investir no setor produtivo com renda passiva com juros tão atraentes?
Mas acabaram de lançar outra matéria com previsão de aumento dos juros...o redação, vcs tem que se conversar aí dentro! Agora esse corte de juros não salva mais a verdadeira matéria de que vai subir!
Acho que o BC em breve vai subir de novo. O atual governo merece confianca?
Depois que começou os cortes, as coisas no supermercados so subiu, combustível subiu. Está ficando pior cortar os juros.
Melhor fazer o que Lule esta fazendo para virar Venezuela logo.
Pode cortar 50% porque vão conseguir quebrar o país do mesmo jeito
Se cortar a selic o RCN vai ter que migrar da Renda Fixa para Renda Variável e ele já avisou que não gosta de assumir risco e prefere a molezinha como todo neoliberal.
Kkkkkkkkkkkkkk corta mesmo
O importante é que 1 ano atrás os BolsoManés da BufunFaria Lima foram dormir 😭
L
Corte de juros com aumento dos gastos e não cumprimento da meta fiscal, “genios” kk
Esperamos que antes de vencer o mandato do presidente do Banco Central, esse presidente do país seja deletado, caso contrário o caos se instalará no nosso Brasil!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.