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Serviços do Brasil têm maior queda em um ano em março e voltam a ficar abaixo do nível pré-pandemia

Publicado 12.05.2021, 09:02
Atualizado 12.05.2021, 10:10
© Reuters. Consumidores fazem compras em rua comercial do Rio de Janeiro
REUTERS/Ricardo Moraes

(Corrige títulos para esclarecer que setor volta ao nível abaixo do patamar pré-pandemia)

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O volume de serviços no Brasil voltou a contrair em março e no ritmo mais forte em quase um ano depois de dois meses de ganhos, voltando a ficar abaixo do patamar pré-pandemia pressionado pelo recrudescimento da Covid-19 e por medidas mais rigorosas de isolamento no país.

Com o Brasil se tornando epicentro mundial da pandemia, o volume de serviços teve em março queda de 4,0% na comparação com o resultado de fevereiro, leitura foi mais fraca desde a queda de 11,9% vista em abril de 2020.

O resultado foi pior do que expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 3,2% e, com o sinal negativo no mês, o setor volta a ficar abaixo do nível pré-pandemia depois de tê-lo superado em fevereiro pela primeira vez.[BRSERM=ECI]

"Com esse revés agora, o setor volta a ficar abaixo do nível pré-pandemia em 2,8%", explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. "Novamente o setor foi afetado por decretos que limitaram a atuação de serviços como hotéis, restaurantes, salões, parques de diversão, alojamento, bares e afins."

Ainda assim, o primeiro trimestre terminou com alta de 2,8% no volume de serviços sobre os três meses anteriores.

Na comparação com março de 2020, houve alta de 4,5%, contra expectativa de avanço de 3,4%, diante da base fraca vista em março e abril do ano passado, no ápice dos impactos da pandemia na atividade econômica do Brasil. O resultado positivo acontece após doze taxas negativas seguidas nesta comparação.

O mês de março de 2021 foi marcado por picos no número de mortes no Brasil por conta da Covid-19, bem como novos fechamentos de negócios em várias localidades.

Altamente dependente do contato físico, o setor ainda sente a pressão do desemprego elevado e da inflação.

Entre as cinco atividades pesquisadas, três tiveram queda no mês. O destaque ficou para o recuo de 27% em serviços prestados às famílias, a taxa negativa mais intensa desde abril de 2020 (-46,5%).

Também tiveram perdas transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e de profissionais, administrativos e complementares (-1,4%).

© Reuters. Consumidores fazem compras em rua comercial do Rio de Janeiro
REUTERS/Ricardo Moraes

"(As medidas mais restritivas para contenção da pandemia) foram menos impactantes do que em março de 2020, mas suficientes para fazer o setor de serviço recuar e voltar ao patamar pré-pandemia”, explicou Lobo. “Março teve perdas importantes, assim como no começo da pandemia em 2020”.

Por outro lado apresentaram ganhos em março os setores de informação e comunicação (1,9%) e de outros serviços (3,7%).

O índice de atividades turísticas, por sua vez, registrou retração de 22,0% em março frente ao mês anterior, maior queda desde abril de 2020 (-54,5%). O segmento, que vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, precisa agora crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.

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