Por Leika Kihara
TÓQUIO (Reuters) - O banco central do Japão manteve a sua visão econômica otimista sobre a maioria das nove regiões do país, mas disse que algumas empresas estão lutando para aumentar os preços devido ao consumo fraco, ressaltando a dificuldade de remover a mentalidade deflacionária do público.
O impacto nas exportações de um iene forte também forçou o banco central a cortar pela primeira vez em quase quatro anos a avaliação sobre a região de Tokai --sede da gigante Toyota Motor Corp e um local essencial para a terceira maior economia do mundo.
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, manteve seu otimismo, dizendo na reunião trimestral desta segunda-feira com gerentes de agências regionais do banco que a economia continua a se recuperar moderadamente.
Mas a fraqueza persistente no consumo sugere que mais de três anos de forte impressão de dinheiro ainda não convenceu as empresas a aumentar os preços, o que tem sido um dos principais objetivos do programa de estímulo do banco central.
Em um relatório trimestral emitido nesta segunda-feira, o Banco do Japão manteve sua avaliação para seis áreas, dizendo que suas economias continuam a se recuperar moderadamente. Ele elevou sua avaliação para duas regiões.
Porém, revisou para baixo a avaliação para a área de Tokai pela primeira vez desde janeiro de 2013, dizendo que a sua expansão econômica está se moderando. No relatório de julho, o banco disse que a economia da região se expande moderadamente como tendência.