⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Varejo do Brasil cresce no 1º tri, mas mostra irregularidade no início do ano

Publicado 11.05.2018, 10:18
Atualizado 11.05.2018, 10:20
© Reuters. Frentista segura bomba de combustível em posto de São Paulo

Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo do Brasil registraram melhor resultado para março em cinco anos, encerrando o primeiro trimestre com ganhos, mas ainda indicando oscilações no desempenho da economia no início do ano.

As vendas varejistas subiram 0,3 por cento em março sobre o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, primeiro resultado positivo para o mês desde 2013 (+0,5 por cento).

Com isso, o varejo terminou o primeiro trimestre de 2018 com aumento de 0,7 por cento nas vendas sobre o quarto trimestre de 2017, quando houve estabilidade.

Entretanto, o início do ano foi marcado por irregularidade, após queda mensal de 0,2 por cento em fevereiro e avanço de 0,9 por cento em janeiro.

"O varejo mantém um processo de volatilidade e isso tem a ver com o ritmo lento e gradual da atividade econômica. O comércio está no mesma velocidade da economia em geral", explicou a economista do IBGE Isabella Nunes.

Na comparação anual, houve alta de 6,5 por cento nas vendas, melhor resultado desde abril de 2014 (6,7 por cento) mas impulsionado pelo fato de este ano a Páscoa ter caído em março, contra abril em 2017.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de altas de 0,30 por cento na comparação mensal e de 5,50 por cento sobre um ano antes.

O destaque no mês ficou por conta das vendas de combustíveis e lubrificantes, que cresceram 1,4 por cento após quatro meses de quedas.

Também registraram aumento nas vendas artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1 por cento); tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico (ambos com 0,7 por cento); e móveis e eletrodomésticos (0,1 por cento).

O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, mostrou alta de 1,1 por cento nas vendas, resultado que se deveu ao aumento de 2,9 por cento em veículos e motos, partes e peças.

© Reuters. Frentista segura bomba de combustível em posto de São Paulo

O movimento de sobe e desce do varejo está em linha com uma economia que vem mostrando dificuldades de mostrar desempenho regular mesmo com inflação e juros baixos, uma vez que o desemprego segue alto e limita o consumo num ano eleitoral carregado de incertezas.

"O cenário para o consumo privado e as vendas varejistas continua positivo, mas não exuberante. À frente, o setor de varejo deve ser sustentado pela queda nos preços de alimentos e na inflação, melhora do emprego e condições de crédito ao consumidor gradualmente menos exigentes", avaliou o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos.

O resultado soma-se ao da indústria, que terminou o primeiro trimestre estagnada. Os dados mais fracos que o esperado e a confiança abalada já levaram os economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central a reduzirem suas expectativas de crescimento econômico neste ano a 2,70 por cento, sobre 3 por cento antes mais no início do ano.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.