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Vendas no varejo brasileiro surpreendem e sobem 0,5% em maio, mas fraqueza permanece

Publicado 16.07.2014, 11:54
Vendas no varejo brasileiro surpreendem e sobem 0,5% em maio, mas fraqueza permanece

Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro surpreenderam e subiram 0,5 por cento em maio sobre abril, interrompendo três meses de queda, movimento impulsionado pelo Dia das Mães e pela expectativa com a Copa do Mundo mas que não representa mudança na tendência no setor.

Em abril, as vendas haviam recuado 0,4 por cento sobre o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, depois de terem caído 0,4 e 0,1 por cento, respectivamente em março e fevereiro.

"Não é uma reversão de tendência e tem que esperar mais um tempo para ver", destacou a coordenadora da pesquisa, Juliana Paiva.

Na comparação com maio de 2013, as vendas varejistas subiram 4,8 por cento, desacelerando ante alta de 6,7 por cento em abril na mesma base. Os números foram bem melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas apontavam queda mensal de 0,10 por cento e alta anual de 3,55 por cento.

MÃES E COPA

Todas as atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram alta na comparação mensal em volume de venda, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e para Outros artigos de uso pessoal e doméstico, ambas com alta de 2,4 por cento, cada grupo.

Também chamaram a atenção as vendas de Móveis e eletrodomésticos, que subiram 1,8 por cento, e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com avanço mensal de 2,4 por cento.

"As atividades que mais cresceram têm ligação com a data (Dia das Mães), como se vê em artigos de uso pessoal. E também houve aumento das vendas por conta de TVs para a Copa do Mundo", disse Juliana.

O IBGE informou ainda que a receita nominal do varejo restrito subiu 1,0 por cento em maio sobre abril e avançou 11,4 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.

"Apesar de vir melhor do que o esperado, (o resultado) não sinaliza reversão da tendência do setor, que segue bastante frágil", escreveu em nota o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves, acrescentando que as vendas no varejo devem seguir em desaceleração na medida em que os efeitos da política monetária ainda virão.

O consumidor tem sido pressionado pela inflação, com o IPCA em 12 meses tendo superado o teto da meta do governo em junho, e pelos juros altos, com a Selic a 11 por cento.

A economia brasileira vem tendo dificuldade para se recuperar em um ano eleitoral, após crescimento de apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre sobre os últimos três meses do ano passado.

O IBGE informou ainda que o volume de vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, registrou queda de 0,3 por cento na base mensal, com recuo de 1,9 por cento nas vendas de Veículos e motos, partes e peças.

(Reportagem adicional de Felipe Pontes no Rio de Janeiro)

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