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BRUXELAS (Reuters) - As vendas de varejo da zona do euro caíram em junho e os preços nos portões das fábricas continuaram a subir, mostraram dados nesta quarta-feira, aumentando os temores de que o bloco de 19 países esteja caminhando para uma recessão.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que o volume de vendas de varejo nos 19 países que compartilham o euro, já ajustado pela inflação, caiu 1,2% em junho em relação ao mês anterior, com queda de 3,7% em relação ao ano anterior.
Economistas consultados pela Reuters esperavam estabilidade das vendas mensais e uma queda anual de apenas 1,7%.
Separadamente, a atividade empresarial da zona do euro, medida pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI), contraiu em julho pela primeira vez desde o início do ano passado, com os consumidores controlando os gastos em meio a uma crise de custo de vida.
"O ímpeto para o crescimento no segundo semestre de 2022 parece estar enfraquecendo à medida que a inflação alta e ampla, as medidas de redução do consumo de energia e as condições financeiras mais apertadas pesam cada vez mais sobre a atividade", disse a Oxford Economics em nota.
"Os entrevistados veem quase 60% de chance de a zona do euro seguir os Estados Unidos em recessão técnica nos próximos 12 meses", disse a Oxford Economics, resumindo sua última pesquisa de percepção de risco entre as empresas. Uma recessão técnica é frequentemente definida como dois trimestres sucessivos de contração.
A queda nas vendas de varejo, um indicador da demanda do consumidor, ocorre ao mesmo tempo em que os preços ao produtor subiram 1,1% em junho em relação ao mês anterior, registrando um salto de 35,8% em relação ao ano anterior, disse a Eurostat.
Como os preços ao produtor são uma medida dos preços dos produtos vendidos quando saem do produtor antes do acréscimo de impostos, transporte e outros custos, esse aumento sinaliza mais pressão ascendente sobre a inflação ao consumidor.
Embora a economia da zona do euro tenha crescido mais do que o esperado no segundo trimestre, economistas disseram que a expansão pode ter sido um último respiro antes de uma provável recessão no segundo semestre do ano.
"A queda acentuada nas vendas de varejo da zona do euro em junho significa que as vendas contraíram no segundo trimestre como um todo", disse Michael Tran, economista da Capital Economics.
"Com as pesquisas finais do PMI apontando que as pressões de preços continuam a se intensificar e com a demanda diminuindo, achamos que os gastos das famílias sofrerão nos próximos meses", disse ele.
(Reportagem de Jan Strupczewski)
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