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Varejo no Brasil inicia ano com vendas acima do esperado mas abaixo do patamar pré-pandemia

Publicado 10.03.2022, 09:04
Atualizado 10.03.2022, 10:20
© Reuters. Consumidores fazem compras em rua comercial de São Paulo
21/12/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O setor varejista do Brasil iniciou 2022 com alta acima do esperado das vendas e com o melhor resultado para janeiro em três anos, porém abaixo do patamar pré-pandemia em um cenário ainda afetado pela inflação e pelos juros altos no país, além da perda de renda do consumidor.

As vendas em janeiro tiveram alta de 0,8% em comparação com o mês anterior, acima da expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,3% e depois de queda de 1,9% em dezembro.

O resultado informado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o melhor para meses de janeiro desde 2019 (+1,6%).

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do setor registraram queda de 1,9%, contra expectativa de recuo de 2,65%.

Mas apesar dos resultados melhores do que o esperado, o IBGE destacou que o setor ainda está 1,0% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 6,5% aquém do pico da série, de outubro de 2020.

O ano de 2022 começou com a perspectiva de juros altos e inflação persistente, cenário que pode ainda se agravar depois de a Rússia invadir a Ucrânia, com potenciais efeitos sobre a alta dos preços e o crescimento mundial.

“A inflação é um fator de relevância para o comércio, em especial para combustíveis e hipermercados", destacou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

“A alta de inflação segue e isso tende a jogar a demanda e o comércio para baixo. O rendimento da família sempre influencia o setor varejista", completou.

© Reuters. Consumidores fazem compras em rua comercial de São Paulo
21/12/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

Entre as oito atividades pesquisadas, cinco apresentaram contração em dezembro. O resultado positivo deveu-se ao aumento das vendas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%).

A atividade de hiper e supermercados, que tem peso grande no indicador, apresentou recuo de 0,1%. Também apresentaram perdas Tecidos, vestuário e calçados (-3,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%); Móveis e eletrodomésticos (-0,6%); Combustíveis e lubrificantes (-0,4%).

O comércio varejista ampliado, por sua vez, teve recuo de 0,3% nas vendas, com quedas de 1,9% em veículos, motos, partes e peças e de 0,3% em material de construção.

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