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Volume de serviços no Brasil cresce 0,6% em janeiro e busca retomar patamar pré-pandemia

Publicado 09.03.2021, 10:11
Atualizado 09.03.2021, 10:15
© Reuters. Bar em São Paulo

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O volume de serviços no Brasil voltou a subir em janeiro e acima do esperado, em busca de uma retomada neste ano depois de perdas históricas para o setor mais afetado pelas medidas de contenção ao coronavírus.

Em janeiro, o volume de serviços apresentou alta de 0,6% em relação a dezembro, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado de dezembro foi revisado para estabilidade, depois de o IBGE informar anteriormente queda de 0,2%. Com isso, o setor chegou a oito meses sem resultado negativo, acumulando nesse período ganho de 19,6%.

Já na comparação com janeiro de 2020 houve queda de 4,7%, 11ª taxa negativa seguida. Ambos os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,2% na comparação mensal e de queda de 5,1% na base anual.

Apesar do resultado positivo, o setor, dependente do consumo presencial, ainda não conseguiu retornar aos níveis pré-pandemia, permanecendo 3% abaixo do nível de fevereiro, quando ainda não haviam sido adotadas medidas de isolamento.

Agora, a recuperação do setor se vê afetada pelo alto número de mortos no país por Covid-19 e novas medidas de restrições em muitas localidades pelo país, bem como o desemprego elevado, as dúvidas sobre um novo auxílio emergencial e a inflação.

“O movimento de recuperação dos serviços é mais lento, seja pelas restrições, seja por pessoas não se sentirem à vontade e confortáveis para ir às ruas para consumir", afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Segundo os dados do Produto Interno Bruto de 2020 divulgados pelo IBGE, o setor de serviços, com o maior peso na economia, teve recuo de 4,5%.

Em janeiro, apenas duas das cinco atividades pesquisadas apresentaram alta no volume. O setor de transportes foi o que mais impactou o resultado de janeiro ao crescer 3,1%, mas ainda está 2,7% abaixo do patamar de fevereiro.

“A gente percebe uma aumento no transporte de passageiros, mas ainda distante de recuperar estragos da pandemia. Mas apesar dos ganhos desde maio, ainda está mais de 2% abaixo de fevereiro", explicou Lobo.

Também apresentou resultado positivo o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 3,4%.

© Reuters. Bar em São Paulo

Os sinais negativos vieram de outros serviços (-9,2%), serviços de informação e comunicação (-0,7%) e serviços prestados às famílias (-1,5%).

O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 0,7% em janeiro depois de ficar estável em dezembro. Entretanto, para retornar ao patamar de fevereiro, o índice ainda precisa crescer 42,1%, de acordo com o IBGE.

"Com o aumento da flexibilização e, consequentemente, aumento de movimento das pessoas nas ruas, de viagens, de almoços em restaurantes, transportes de passageiros, seja terrestre ou aéreo, o setor turístico reflete o movimento em vários desses segmentos de prestação de serviços presenciais", completou Lobo.

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