A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou preocupação com o excesso de capacidade industrial da China, enfatizando que essa questão é compartilhada por mercados emergentes, incluindo alguns países do G20. Falando no Rio de Janeiro, Brasil, Yellen destacou que o problema do excesso de investimento da China em fábricas e da produção de bens baratos não se limita às democracias do G7, mas também está incomodando nações como o Brasil. O Brasil respondeu a esse desafio aumentando as tarifas sobre o aço e os veículos elétricos chineses.
Yellen destacou que a China continua ignorando as recomendações de outras nações e do Fundo Monetário Internacional para estimular sua economia, aumentando os gastos do consumidor e a demanda por serviços. Em vez disso, a China tem direcionado uma parcela significativa de seu PIB para investimentos em manufatura avançada. Segundo Yellen, essa estratégia resultou em um excesso de produtos chineses baratos no mercado global, o que é insustentável dado o tamanho da economia da China.
Durante sua entrevista, Yellen articulou o sentimento compartilhado entre vários países, dizendo: "Há muitos países ao redor do mundo que não estão dispostos a dizer: 'Bem, China, você quer dominar a manufatura, então todos os nossos setores de manufatura podem simplesmente sair do mercado porque você quer ser a fábrica do mundo. Não estamos dispostos a fazer isso.'" Ela enfatizou que essa posição comum deve ser comunicada claramente à China.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.