(Reuters) - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou "suspeito" para julgar o habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a decisão do ministro Gilmar Mendes de devolver para a Justiça Federal do Paraná a investigação envolvendo Lula na operação Lava Jato, informou o STF nesta segunda-feira.
Fachin havia sido sorteado para relatar a ação, mas por ter relação com um dos advogados que apresentou o pedido de habeas corpus, se declarou suspeito, segundo a assessoria da corte.
O pedido volta agora a presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que deverá redefinir quem irá julgar o caso.
(Por Raquel Stenzel, em São Paulo)