WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos devem continuar "engajados" nas discussões sobre mudanças climáticas globais, mas o acordo de Paris sobre alterações no clima é um "mau negócio" para o país, afirmou o chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), neste domingo.
Scott Pruitt não confirmou se os Estados Unidos permaneceriam no pacto sobre mudanças climáticas globais, no qual quase todos os países concordaram em 2015 em suspender ou limitar suas emissões de gases de efeito estufa, mesmo que a China tenha reafirmado seu compromisso com o acordo.
O presidente chinês, Xi Jinping, deve ter seu primeiro encontro com o presidente Donald Trump em 6 e 7 de abril. Xi e outras autoridades chinesas têm se comprometido a permanecer no acordo.
"Demonstrar a liderança que temos mostrado nesta questão com a China e Índia e outras nações é muito importante, e as discussões devem seguir", disse Pruitt à Fox News no domingo, "mas o que Paris representa é um mau negócio para este país".
Na semana passada, Trump assinou um decreto que revoga uma série de regulações da era Obama para conter as mudanças climáticas, mantendo uma promessa de campanha de apoiar a indústria do carvão, enquanto põe em xeque o apoio dos EUA a um acordo internacional para combater o aquecimento global.
(Por Valerie Volcovici)