O chanceler Olaf Scholz da Alemanha anunciou que o país em breve aumentará seu fornecimento de armas para Israel. Esta declaração surge em resposta às críticas da oposição, liderada por Friedrich Merz, sobre uma redução significativa nas exportações de armas para Israel este ano. Merz, que lidera a oposição conservadora, acusou o governo de atrasar intencionalmente as licenças de exportação para equipamentos militares, como munições e peças sobressalentes de tanques.
Durante uma sessão parlamentar em homenagem às vítimas do ataque do Hamas em 7 de outubro, Scholz abordou essas alegações, afirmando: "Não decidimos não fornecer armas. Fornecemos armas e continuaremos a fornecer armas." Ele garantiu que decisões foram tomadas para assegurar mais entregas num futuro próximo.
A controvérsia sobre as exportações de armas para Israel ganhou atenção quando dados do Ministério da Economia alemão revelaram uma queda acentuada nas exportações aprovadas. De janeiro a 21 de agosto, apenas 14,5 milhões€ em licenças de exportação de armas foram concedidas, um contraste marcante com os 326,5 milhões€ aprovados em 2023, que por sua vez representou um aumento de dez vezes em relação a 2022.
Merz destacou que o governo federal tem retido a aprovação de equipamentos e materiais que Israel necessita urgentemente para sua defesa. Diante dessas preocupações, o anúncio de Scholz indica uma mudança iminente na política de exportação de armas da Alemanha para Israel.
O governo alemão já havia declarado anteriormente que não existe embargo sobre exportações de armas para Israel, enfatizando que cada licença de exportação é considerada individualmente, levando em conta o direito internacional, a política externa e considerações de segurança. A taxa de câmbio atual observada é de 1$ equivalente a 0,9142€.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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