Por Hugh Bronstein
BUENOS AIRES (Reuters) - Autoridades argentinas estão em Washington nesta terça-feira para negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um novo acordo que contemple o adiantamento dos recursos estabelecidos em um pacto anterior, em uma tentativa de superar as turbulências financeiras no país.
Na segunda-feira, a Argentina anunciou que aplicará um novo imposto sobre as exportações e que cortará gastos para reduzir seu déficit fiscal diante da inflação alta e da recessão crescente que gera cada vez mais descontentamento com o presidente Mauricio Macri. [nL2N1VP0V8]
O mercado cambial, entretanto, reagiu de forma negativa às medidas e nesta terça-feira abriu com nova queda.
Diante da situação crítica, o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, viajou para os EUA para buscar um adiantamento junto ao FMI dos recursos a fim de assegurar o financiamento do país até 2020.
"Com o programa anterior, percebíamos que o financiamento disponível e o déficit que estávamos processando para o ano que vem era o adequado, mas a escassez de fundos se aprofundou nos países emergentes", disse Dujovne na segunda-feira à noite em um programa de televisão.
Em junho, depois das primeiras turbulências financeiras, a Argentina fechou com o FMI uma linha de empréstimo de 50 bilhões de dólares.
Mas as perdas do peso
(Reportagem de Nicolás Misculin)