CABUL (Reuters) - Militantes do Estado Islâmico reivindicaram responsabilidade por um ataque suicida com bomba próximo ao Ministério da Defesa do Afeganistão que deixou ao menos três mortos, nesta quarta-feira.
Ao menos um civil e dois membros das forças de segurança do Afeganistão foram mortos, segundo um porta-voz do ministério, que acrescentou que o alvo do ataque parece ter sido um posto policial próximo a um quartel militar.
O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade em uma publicação na internet.
Um policial que estava no local disse à Reuters que o ataque pareceu ser conduzido por um homem-bomba a pé. Uma testemunha da Reuters disse ter visto diversos carros danificados, com possíveis passageiros feridos.
No mês passado, militantes do Estado Islâmico mataram quase 50 pessoas quando explodiram o principal hospital militar de Cabul.
O braço do Estado Islâmico no Afeganistão, conhecido como o grupo jihadista sunita chamado de Khorasan Province, é suspeito de comandar diversos ataques contra minorias muçulmanas xiitas. Segundo agentes dos Estados Unidos, o Estado Islâmico está baseado majoritariamente em Nangarhar e na província vizinha de Kunar.
O Taliban afegão, que está tentando derrotar o governo apoiado pelos Estados Unidos em Cabul, se opõe impetuosamente ao Estado Islâmico, com quem está em conflito pela expansão de território e influência.
(Reportagem de Mirwais Harooni, em Cabul, e Ahmed Tolba, no Cairo)