Em um recente relatório trimestral de política monetária, Hwang Kun-il, membro do conselho de política do Bank of Korea, enfatizou a importância do crescimento econômico e da estabilidade financeira na determinação do momento e da magnitude dos ajustes nas taxas de juros. Hwang destacou os desafios de equilibrar a necessidade de respostas monetárias preventivas à desaceleração da demanda doméstica com os riscos financeiros decorrentes dos altos níveis de endividamento das famílias.
O banco central, que manteve a taxa de juros em 3,50% no mês passado, o nível mais alto desde o final de 2008, sinalizou a possibilidade de flexibilização da política monetária, que analistas de mercado antecipam que poderia ocorrer já na próxima reunião, marcada para 11 de outubro. Apesar da possibilidade de cortes nas taxas, os membros do conselho expressaram cautela, particularmente devido a preocupações com a estabilidade financeira em meio à desaceleração da inflação.
Hwang também apontou a necessidade de uma abordagem equilibrada entre a política fiscal e as regulações macroprudenciais para minimizar conflitos entre os objetivos de crescimento e estabilidade.
O relatório do Bank of Korea também abordou o mercado imobiliário, observando a alta incerteza em torno de seu futuro. Projetou uma melhoria gradual na demanda doméstica, impulsionada pelo aumento dos lucros corporativos e pela redução da inflação, o que poderia aumentar o poder de compra dos consumidores.
Em relação aos mercados financeiros, o relatório indicou que uma queda acentuada nos rendimentos dos títulos do tesouro era improvável no curto prazo e que o recente fortalecimento do iene japonês não deveria afetar negativamente o won coreano ou os fluxos de capital.
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