SÃO PAULO (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que o Banco Central manterá o status de ministério até que o Congresso Nacional aprove uma proposta de independência da autoridade monetária que já tramita no Parlamento.
Em entrevista coletiva no gabinete de transição, ao lado do indicado para comandar o Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, Bolsonaro disse ainda que a Advocacia-Geral da União (AGU) também manterá o status de ministério em sua gestão.
"O Banco Central (terá status de ministério) até a sua independência. A AGU entendemos que tem que ter o status de ministério. Então, onde nós nos perdemos um pouquinho --queríamos 15 ministérios-- alguns, por questão de funcionalidade, tivemos que manter o status de ministério", disse Bolsonaro aos jornalistas.
Já tramitam no Congresso propostas para dar independência ao Banco Central e uma delas tem sido defendida pelo atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, que deixará o posto no final deste ano e será substituído por Roberto Campos Neto, que comandará o banco no governo Bolsonaro.
(Reportagem de Ricardo Brito)