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BRASÍLIA (Reuters) -O Brasil abriu 166.621 vagas formais de trabalho em junho, desempenho abaixo do esperado por economistas e que representou uma desaceleração frente ao mesmo período do ano passado, mostraram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado do mês passado foi fruto de 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos e ficou abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 171.404 vagas.
Em junho de 2024, o país havia aberto 206.310 vagas formais de emprego.
O saldo positivo de 1.222.591 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano também foi inferior ao do mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1.311.751 vagas.
Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em junho, puxado pelo setor de serviços, com 77.057 postos, seguido pelo comércio, com 32.938, enquanto o setor de construção ficou na lanterna, com abertura de 10.665 vagas. Os dados são preliminares e ainda sujeitos a alterações.
TARIFAS
Questionado sobre possíveis efeitos das tarifas do governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros no mercado de trabalho no segundo semestre, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que a pasta ainda está avaliando estudos técnicos que apontem necessidade de medidas por parte do governo para os setores mais afetados.
Marinho destacou que a volatilidade do presidente norte-americano, Donald Trump, em relação à imposição das taxas de importação demanda paciência por parte da pasta. "A cada 24 horas (decisões) podem mudar, então nós estamos deixando esperar, consolidar", disse em entrevista a jornalistas na divulgação dos dados de junho.
(Por Victor Borges; edição de Isabel Versiani)