Dados do BC mostram resultado do Banco do Brasil ainda fraco em julho, veem analistas
NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do cacau na ICE caíram para mínimas de dois meses e meio nesta terça-feira, com os negociantes citando a influência da fraca demanda sobre um excedente global esperado para a próxima temporada 2025/26.
O contrato de outubro do açúcar bruto expirou com uma grande entrega.
CACAU
* O cacau em Londres caiu 120 libras, ou 2,5%, para 4.746 libras por tonelada, depois de atingir uma mínima de 2 meses e meio de 4.711 libras.
* Os negociantes disseram que a fraca demanda continua sendo uma preocupação significativa, com a expectativa de que os dados de moagem do terceiro trimestre do próximo mês para a Europa, América do Norte e Ásia mostrem quedas ano a ano.
* Os relatórios de moagem da Europa e da América do Norte estão programados para serem publicados em 16 de outubro.
* A colheita da safra principal na Costa do Marfim, o maior produtor, deve começar e as chegadas antecipadas provavelmente serão impulsionadas por um pouco de cacau retido para se beneficiar de um preço mais alto no mercado.
* O cacau em Nova York caiu 3,3%, para US$6.796 a tonelada, depois de estabelecer uma baixa de 2 meses e meio de US$6.731.
CAFÉ
* O café arábica subiu 3,4 centavos, ou 1%, para US$3,5895 por libra-peso.
* O mercado estava aguardando uma reunião planejada para esta semana entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, embora nenhuma data tenha sido anunciada.
* Espera-se que a reunião discuta a tarifa norte-americana de 50% sobre o café brasileiro, que reduziu o comércio entre os dois países.
* Os altos preços levaram à queda do consumo no Brasil, segundo um estudo.
* O café robusta subiu 0,3%, para US$4.186 a tonelada.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto subiu 0,5%, para 16,10 centavos de dólar por libra-peso, seu quarto ganho consecutivo.
* O contrato de outubro expirou com uma entrega vista em 1,52 milhão de toneladas, uma das maiores para o contrato.
* Os comerciantes estavam aguardando a divulgação, nos próximos dias, de dados sobre a produção de cana e açúcar no centro-sul do Brasil na primeira quinzena de setembro.
* O açúcar branco subiu 1,3%, a US$468,30 por tonelada.
(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)