BERLIM (Reuters) - Investigadores alemães identificaram o homem tunisiano que matou 12 pessoas em Berlim antes do Natal como uma ameaça em fevereiro do ano passado, mas decidiram que era improvável que ele realizasse um ataque, disse o jornal Sueddeutsche Zeitung.
Anis Amri, de 24 anos, avançou com um caminhão contra uma feira natalina em Berlim no dia 19 de dezembro. O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ataque, chamando o agressor de "soldado" do grupo militante.
As autoridades alemãs entenderam que Amri representava uma ameaça após receber informações da inteligência mostrando que no começo de fevereiro ele teve contatos com suspeitos de serem membros do Estado Islâmico e se ofereceu como um agressor suicida, disse o jornal.
Autoridades do Ministério do Interior da Alemanha não estavam imediatamente disponíveis para comentar.
Amri, que foi morto pela polícia italiana em Milão em 23 de dezembro, quis comprar armas para um ataque na Alemanha e buscou cúmplices, disse o Sueddeutsche em reportagem conjunta com as emissoras alemãs NDR e WDR, citando documentos de segurança.
Autoridades alemãs que depois se reuniram para decidir se deportariam Amri, porém determinaram que ele não representava uma ameaça aguda que pudesse ser apresentada em um tribunal.