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China e EUA continuarão suas negociações comerciais em Washington

Publicado 09.05.2018, 11:28
Atualizado 09.05.2018, 11:31
© Reuters.  China e EUA continuarão suas negociações comerciais em Washington

Pequim, 9 mai (EFE).- O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, viajará para os Estados Unidos para continuar as negociações com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, a fim de evitar uma guerra comercial entre os dois países, anunciou oficialmente nesta quarta-feira o Ministério de Comércio chinês.

"A China recebeu uma carta do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, convidando o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, a visitar os EUA para continuar com as negociações comerciais, (...) a China aceitou o convite", afirmou o ministério em comunicado, no qual não detalhou a data da viagem.

A visita de Liu servirá para que continuem as conversas que aconteceram na semana passada em Pequim entre a delegação americana sob o comando de Mnuchin e as autoridades chinesas lideradas por Liu, das quais não saíram acordos concretos.

Ao término das reuniões de dois dias, os veículos de imprensa oficiais da China informaram que ambos os países tinham estabelecido um "mecanismo de trabalho" para aumentar sua comunicação em temas comerciais, já que reconheciam que havia "grandes diferenças" entre ambas as partes e que era necessário seguir trabalhando duro para superá-las.

"As duas partes estabeleceram que uma relação comercial estável e sólida entre elas é crucial para os dois países, e que estão comprometidas a resolver seus relevantes problemas econômicos e comerciais através do diálogo e da consulta", publicou a agência oficial chinesa "Xinhua".

A equipe de negociação americana entregou a Pequim antes das conversas uma minuta de discussão com os oito pontos principais que queriam abordar, na qual os pedidos específicos relativos à China estão discriminados.

Nesse documento, que a Agência Efe teve acesso, os EUA exigem uma redução do déficit com a China em US$ 200 bilhões até 2020, o fim dos subsídios empregados pelo regime chinês em alguns setores, além de maior proteção da propriedade intelectual e redução de tarifas em alguns setores "não críticos".

Segundo fontes ligadas à negociação, as autoridades chinesas viram tais pretensões como "injustas".

Além de contar com Mnuchin, a delegação americana estava integrada pelo secretário de Comércio, Wilbur Ross; pelo representante de Comércio Exterior, Robert Lighthizer; pelo assessor da Casa Branca para comércio e indústria, Peter Navarro, e pelo principal assessor econômico presidencial, Larry Kudlow.

As conversas acontecem em plena escalada de tensão entre as duas principais potências econômicas mundiais, devido à sucessão de medidas protecionistas - principalmente em forma de tarifas - que foram anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, e as autoridades chinesas desde março.

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