Os fundos de hedge que seguem tendências sofreram perdas em agosto devido a posições no dólar da Nova Zelândia e em ações e títulos japoneses em meio à volatilidade do mercado global.
Dados da Societe Generale indicaram que esses fundos mantinham posições longas em dívida do governo japonês, ações dos EUA e nas moedas da Austrália e Nova Zelândia. Embora a natureza específica das posições—otimistas ou pessimistas—não tenha sido divulgada, os investimentos com pior desempenho no mês incluíram títulos do governo japonês de 10 anos, o Nikkei 225, o dólar da Nova Zelândia e os mercados de ações da Alemanha e da Itália.
Por outro lado, negociações que haviam sido não lucrativas ao longo do ano, como o peso mexicano, a libra esterlina, o euro, a gasolina misturada e os títulos do Tesouro americano de 2 anos, tornaram-se rentáveis em agosto. Essa mudança resultou do desmantelamento de grandes operações de carry trade, onde moedas de baixo rendimento eram usadas para investir em ativos de maior rendimento, levando a um ciclo de retroalimentação de queda nos preços das ações, aumento da volatilidade e venda por fundos de hedge. Apesar dessa turbulência, as ações globais se recuperaram para máximas históricas mais tarde no mês.
Alguns fundos de hedge que seguem tendências, incluindo Eclipse Capital Management, Drury Capital Management e SEB Asset Management, viram seu desempenho cair mais de 10% durante esse período volátil. No entanto, Drury Capital Management e SEB Asset Management conseguiram manter ganhos acumulados no ano de 3,45% e 0,57%, respectivamente, até o final de agosto.
Em contrapartida, os fundos de hedge envolvidos em negociações de curto prazo se saíram melhor, com empresas como Revolution Capital Management, Altiq e Crabel Capital Management relatando desempenhos positivos variando de 3,8% a 4,5% em agosto. A Altiq se recusou a comentar sobre esses números, e respostas dos outros fundos não estavam imediatamente disponíveis.
Reuters contribuiu para este artigo.
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