Uma equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) está atualmente em uma missão de averiguação no Quênia, após uma série de protestos que levaram ao cancelamento de propostas de aumento de impostos. O FMI confirmou a visita na quinta-feira à noite, indicando que a missão tem como objetivo avaliar as circunstâncias e auxiliar no desenvolvimento de estratégias para enfrentar os desafios econômicos do país.
A agitação no Quênia culminou com o Presidente William Ruto descartando o projeto de lei de finanças no início deste ano, em junho. Esta decisão deixou o governo lidando com um déficit orçamentário maior para o atual ano fiscal, um acúmulo de contas não pagas e um adiamento no recebimento de fundos do FMI.
Julie Kozack, chefe de comunicações do FMI, dirigiu-se a uma coletiva de imprensa afirmando: "Esta é uma missão de averiguação e faz parte de nosso diálogo contínuo e construtivo com as autoridades quenianas para encontrar um caminho equilibrado adiante". Kozack não forneceu mais detalhes, prometendo atualizações após a conclusão da missão da equipe.
O Quênia garantiu um acordo de empréstimo de quatro anos com o FMI em 2021 e obteve financiamento adicional em maio de 2023 para apoiar iniciativas de mudança climática, elevando seu acesso total a empréstimos do FMI para $3,6 bilhões. O FMI exige revisões periódicas do progresso das reformas de um país, geralmente a cada seis meses, como pré-requisito para a liberação das parcelas subsequentes de financiamento.
Em junho, o Quênia chegou a um acordo em nível técnico com o FMI sobre a sétima revisão de seu programa. No entanto, os protestos e a subsequente retirada do projeto de lei de finanças atrasaram a aprovação final pelo conselho executivo do FMI, bem como o desembolso de fundos.
Autoridades quenianas haviam expressado anteriormente esperanças de que o conselho do FMI considerasse aprovar a liberação de uma parcela de $600 milhões ainda em setembro, mas nenhuma data específica para uma reunião sobre este assunto foi anunciada.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.