CIDADE DO MÉXICO - O Banco do México deve manter sua taxa de juros de referência em 11% em sua próxima decisão, conforme indicado por uma pesquisa recente com analistas. A decisão, que deve ser confirmada na quinta-feira às 13h00, horário local (19h00 GMT), ocorre em meio a sinais mistos de tendências de inflação e a recente depreciação do peso.
Em uma opinião dividida, 12 dos 22 analistas previram que a taxa permaneceria inalterada, enquanto os outros 10 previam uma queda modesta de 25 pontos-base. O banco central manteve anteriormente a taxa de 11% no final de junho, após uma redução em março, que marcou o primeiro corte desde que o banco começou a apertar a política monetária em 2021.
A decisão de manter as taxas em junho foi influenciada por uma desaceleração da taxa de inflação, sugerindo a possibilidade de futuros cortes nas taxas. No entanto, o índice de preços ao consumidor indicou um aumento da inflação durante a primeira quinzena de julho, atingindo um pico não visto em quase um ano. Apesar disso, o núcleo da inflação tem se mantido mais estável e atualmente está em torno da meta do banco central de 3%, com uma tolerância de um ponto percentual em ambos os lados.
Somando-se à complexidade da decisão sobre a taxa está a recente queda do peso mexicano para sua posição mais fraca em relação ao dólar americano em mais de dois anos. Esse declínio é atribuído à volatilidade do mercado global e é um fator que muitos analistas acreditam apoiar o caso de manter a taxa de juros estável.
A próxima declaração de política monetária do banco central, que coincidirá com a divulgação de dados oficiais sobre a taxa de inflação do mês de julho, é altamente esperada pelos participantes do mercado. O resultado fornecerá mais informações sobre a resposta do banco ao atual ambiente econômico, que inclui pressões inflacionárias e flutuações cambiais.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.