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Ex-autoridades internacionais pedem taxação de super-ricos ao G20

Publicado 11.07.2024, 08:50
Atualizado 11.07.2024, 08:55
© Reuters.

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - Um grupo de ex-presidentes e ex-primeiros-ministros enviou uma carta aberta aos atuais líderes das 20 maiores economias do mundo pedindo apoio para um imposto global sobre bilionários, o que eles chamaram de uma rara oportunidade política.

A iniciativa ocorre no momento em que a presidência brasileira do G20, que colocou a proposta em discussão em fevereiro, busca obter apoio para uma declaração na reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, que ocorrerá neste mês no Rio de Janeiro.

Assinada por 19 membros do Clube de Madri, um fórum de ex-líderes com mais de 100 participantes, a carta elogiou a proposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de taxação sobre a renda de bilionários, mas pediu cooperação conjunta para combater a evasão fiscal dos mais ricos.

"Um acordo global para tributar os ultrarricos seria uma injeção de ânimo para o multilateralismo: provando que os governos podem se unir para o bem comum", diz a carta.

Entre os signatários de todo o espectro político estão Michelle Bachelet, do Chile; Stefan Lofven, da Suécia; Felipe González e José Luis Rodríguez Zapatero, da Espanha; Dominique de Villepin, da França; Kim Campbell, do Canadá; Julia Gillard, da Austrália; e Han Seung-soo, da Coreia do Sul.

A proposta do Brasil, elaborada pelo economista francês Gabriel Zucman, do Observatório Fiscal da União Europeia, prevê um imposto anual de 2% sobre fortunas superiores a 1 bilhão de dólares, o que poderia arrecadar até 250 bilhões de dólares por ano de cerca de 3.000 indivíduos.

Embora o comunicado da última reunião do G7, em junho, tenha dito que o grupo continuará colaborando com a presidência brasileira do G20 para aprimorar a cooperação internacional e reforçar os esforços para uma tributação progressiva e equitativa das pessoas físicas, alguns países já levantaram objeções à proposta.

Em maio, o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, disse que seu país vê com grande ceticismo os novos componentes de uma agenda tributária global, enquanto a secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os EUA não poderiam apoiar negociações que envolvessem a redistribuição de receitas entre os países.

França, Espanha, Colômbia, Bélgica, União Africana e África do Sul, que assumirá a presidência do G20 no próximo ano, já apoiaram a iniciativa.

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