Riad Salameh, ex-presidente do banco central do Líbano, permanecerá sob custódia pelo menos até o início da próxima semana, quando se espera que uma audiência seja agendada. Fontes judiciais indicaram que a audiência será realizada para determinar se Salameh deve continuar detido. Salameh, de 73 anos, que ocupou o cargo de governador por três décadas, foi preso na terça-feira em conexão com supostas irregularidades financeiras.O mandato de Salameh como governador do banco terminou em meio ao colapso do sistema financeiro do Líbano e acusações de crimes financeiros, incluindo uso indevido de fundos públicos, por autoridades libanesas e de vários países ocidentais.A Agência Nacional de Notícias, de propriedade do Estado, informou que o promotor Ali Ibrahim, que recebeu o caso do promotor público Jamal al-Hajjar na quarta-feira, acusou Salameh de peculato, roubo de fundos públicos, falsificação e enriquecimento ilícito. O caso foi agora encaminhado ao juiz de instrução Bilal Halawi, responsável por definir a data da próxima audiência.As fontes judiciais detalharam na terça-feira que Salameh é acusado de acumular mais de $110 milhões através de atividades ilegais envolvendo a Optimum Invest, uma prestadora de serviços de corretagem de renda libanesa. No entanto, as acusações específicas contra ele não foram divulgadas publicamente pelas autoridades.Salameh, que sempre negou todas as alegações de crimes financeiros, não respondeu aos pedidos de comentários na terça-feira. Essas novas acusações são distintas das anteriores relacionadas à Forry Associates, uma empresa ligada ao irmão de Salameh, Raja. Ambos os irmãos foram acusados de apropriar-se indevidamente de $330 milhões em fundos públicos por meio de comissões, alegações que ambos refutam.À medida que os procedimentos legais continuam, Salameh aguarda a decisão do juiz presidente após a audiência marcada para o início da próxima semana.A Reuters contribuiu para este artigo.
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