1. China revela novo estímulo de US$ 21,8 bilhões
Após o encerramento das negociações nos mercados chineses na quarta-feira, o banco central da China disse que vai injetar 140 bilhões de yuans, ou US$ 21,8 bilhões, no sistema financeiro em um esforço para aumentar a liquidez.
As ações chinesas lutaram com grande esforço nesta quarta-feira, uma vez que as preocupações sobre se Pequim tinha feito o suficiente para estimular sua economia em desaceleração permaneceram na mente dos investidores.
Após uma sessão conturbada entrando e saindo do vermelho, o Shanghai Composite encerrou em 1,3%, refletindo os pontos de vista dos investidores de que era necessário muito mais apoio do governo e do banco central.
A China cortou as taxas de juros e reduziu as reservas obrigatórias para grandes bancos na terça-feira, em um movimento muito antecipado que alguns do mercado acreditavam que estava muito atrasado.
As recentes quedas acentuadas nos mercados acionários chineses provocaram temores contra uma aceleração de uma crise econômica e têm diminuído a confiança dos investidores na capacidade do governo de revitalizar o crescimento econômico.
A turbulência nos mercados começou quando a China inesperadamente desvalorizou o yuan em 11 de agosto, o que provocou temores com a situação da economia.
2. Futuros de ações norte-americanas sobem mais de 1% após queda na terça-feira
Durante as primeiras horas da manhã em Nova York, os futuros do Dow subiram 199 pontos, ou 1,26%, os futuros de S&P500 avançaram 26 pontos, ou 1,37%, ao passo que os futuros de Nasdaq 100 apresentaram alta de 49 pontos, ou 1,21%.
Nesta terça-feira, o Dow avançou quase 440 pontos, apenas para cair e fechar em 204 pontos, a maior variação negativa desde 29 de outubro de 2008, uma vez que os investidores olharam o movimento mais recente de flexibilização da China em meio às atuais preocupações sobre uma pior perspectiva para a economia do país asiático.
3. Mercados europeus retomam queda
O DAX da Alemanha caiu quase 2% nesta quarta-feira, ao passo que o CAC 40 da France e o FTSE 100 de Londres caíram em torno de 1,5%, uma vez que os investidores retomaram o foco na piora das perspectivas para a China e seu impacto sobre a economia mundial.
4. Futuros de petróleo WTI abaixo de US$ 40 antes de relatório de abastecimento nos EUA
Os futuros de petróleo West Texas Intermediate continuaram sendo operados perto do nível mais baixo em mais de seis anos na quarta-feira, uma vez que os participantes do mercado estavam aguardando novos dados semanais sobre os estoques norte-americanos de produtos brutos e refinados para medir a força da demanda no maior consumidor de petróleo do mundo.
O petróleo dos EUA subiram 5 centavos, ou 0,11%, para US$ 39,360 por barril, ao passo que os preços do petróleo Brent avançaram 14 centavos, ou 0,32%, para US$ 43,35 por barril.
5. Dados dos EUA em foco
Os EUA devem divulgar dados sobre os pedidos de bens duráveis às 08h30min. ET, uma vez que os investidores estavam aguardando novas leituras sobre a força da economia.
O relatório deve mostrar que os pedidos de bens duráveis caiu 0,5% em julho, após um ganho de 3,4% no mês anterior, ao passo que o núcleo dos pedidos está previsto para subir 0,4%, após ter avançado 0,6% em junho.
A desaceleração da economia da China e a turbulência no mercado mundial criaram uma nova incerteza sobre se o Banco Central dos EUA (Fed) vai começar a aumentar as taxas de juros no próximo mês.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.
Alguns traders acreditam que o Fed poderia prorrogar o aumento das taxas de juros até dezembro, uma vez que as autoridades provavelmente continuarão preocupadas com as pressões mundiais referentes ao crescimento e à inflação devido à ação surpresa de desvalorização da moeda da China e aos fracos preços das commodities.