Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 18 de julho, sobre os mercados financeiros são:
1. Lira turca mostra recuperação, ações despencam após tentativa de golpe
A lira turca avançou em relação ao dólar nesta segunda-feira, uma vez que o governo da Turquia recuperou o controle do país, na sequência de uma tentativa fracassada de golpe no fim de semana, diminuindo as preocupações com a incerteza política e os riscos geopolíticos.
O dólar caiu quase 2,9% contra a lira e foi negociado em 2,9265. O índice estava em 2,9663, às 09h54 GMT, ou 05h58 ET uma queda de 1,6% para o dia (USD/TRY). O dólar tinha saltado quase 5% em relação à lira no final do pregão na sexta-feira, uma vez que a notícia de tentativa de golpe assustou os investidores.
Enquanto isso, o índice ISE Istanbul 30 (IS:IST30f) despencou 4,6% no comércio da manhã.
2. Ações mundiais avançam, ignorando tentativa de golpe na Turquia
As ações mundiais foram negociadas em grande parte em alta nesta segunda-feira, uma vez que os investidores ficaram em busca de negociações de portos-seguros, na sequência de um fracassado golpe militar na Turquia durante o fim de semana.
As ações asiáticas ficaram em alta no comércio fraco em virtude do feriado, ignorando a tentativa de golpe militar na Turquia. Os mercados no Japão ficaram fechados para o feriado nacional do Dia do Mar.
Enquanto isso, as bolsas europeias abriram em alta, uma vez que um acordo multibilionário do Grupo SoftBank para comprar a fabricante de chips britânico ARM Holdings elevou as ações.
Em outros lugares, o índice de ações dos EUA apontou para abertura em alta na manhã de hoje, com o Dow a caminho de atingir novas altas históricas, com os investidores aguardando uma série de relatórios importantes sobre os lucros.
3. Ações da ARM Holdings saltam 45% após acordo com SoftBank
A Softbank Corp (T:9984) do Japão concordou em comprar a fabricante de chips ARM Holdings PLC, sediada no Reino Unido, em um negócio de £ 24,3 bilhões (US$ 32,2 bilhões), informaram as duas companhias nesta segunda-feira, em uma aposta ambiciosa em matéria de internet móvel que transformará o grupo de tecnologia japonesa.
Com este acordo, a Softbank vai pagar £ 17,00 por cada ação da ARM – um prêmio de mais de 40% até sexta-feira.
As ações da ARM (LON:ARM) saltaram quase 43% em Londres, ao passo que as ações cotadas nos EUA (NASDAQ:ARMH) no Nasdaq Composite subiram 44% na pré-abertura.
4. Bank of America divulga lucro do segundo trimestre
O Bank of America Corporation (NYSE:BAC) deve divulgar os resultados do segundo trimestre às 11h45 GMT, ou 06h45 ET, nesta manhã. O banco deve informar ganhos de 34 centavos por ação e receita de US$ 20,53 bilhões.
Outras empresas que devem informar os resultados antes do sino de abertura incluem: a Charles Schwab (NYSE:SCHW) e a fabricante de brinquedos Hasbro (NASDAQ:HAS). Após o fechamento do mercado, a IBM (NYSE:IBM), Netflix (NASDAQ:NFLX) e a Yahoo (NASDAQ:YHOO) estão na pauta dos ganhos.
5. Esperanças para corte de taxas de BoE afetadas
A autoridade política do Banco da Inglaterra, Martin Weale, disse na segunda-feira que ele não tinha certeza se apoiaria um corte da taxa de juros na reunião de BoE do próximo mês, ao contrário da maioria de seus colegas que pensam que o estímulo é provável após a votação que resultou na saída do Reino Unido da UE.
Weale, que deixará o cargo após a reunião de agosto, não sentiu pânico entre consumidores ou empresas após o referendo do dia 23 de junho e disse que o banco central não deve ter medo dos mercados decepcionantes.
O Banco da Inglaterra não cortou as taxas na semana passada, mas deu a entender que flexibilizará a política monetária em sua próxima reunião, em agosto, uma vez que o tamanho exato e a natureza de suas medidas de estímulo ainda estão em planejamento.
A libra operou em alta frente ao dólar após os comentários de Weale, com GBP/USD atingindo uma alta da sessão de 1,3291, antes de cair para 1,3256, uma alta de 0,6% no dia.
Em outras notícias relacionadas com o Brexit, o secretário de Comércio Internacional, Liam Fox, tem como meta uma data para o Brexit de 1º de janeiro de 2019, mas disse que a data poderia "ser antecipada, se necessário".