As cinco principais notícias desta quarta-feira, 30 de março, sobre os mercados financeiros são:
1. Ações mundiais saltam após comentários conciliatórios da presidente do Fed, Yellen
Com exceção do Nikkei 225, as bolsas mundiais seguiram a alta de Wall Street após os comentários conciliatórios da presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, que se opunham diretamente a um lote recente de observações extremistas de diversos dirigentes do Fed, insistindo que os legisladores deveriam prosseguir "cautelosamente".
O discurso feito no Clube Econômico de Nova York na terça-feira diminuiu a preocupação com os próximos aumentos das taxas e até mesmo fez com que os analistas do Citigroup (NYSE:C) cortassem sua projeção de apenas um aumento neste ano sugerindo que Yellen estava com tendência mais moderada.
2. Petróleo se recupera após especulação de pequena alta das reservas
O petróleo mostrou recuperação de uma baixa de mais de duas semanas nesta quarta-feira após dados do American Petroleum Institute, um grupo do setor petrolífero, terem mostrado que as reservas provavelmente aumentaram 2,6 milhões barris na semana passada. Embora o aumento tenha marcado um novo recorde, a alta foi menor do que os 3,3 milhões de barris previstos pelos analistas.
A Administração de Informações sobre Energia do Departamento de Energia dos EUA publicará seu relatório sobre reservas na quarta-feira às 14h30min. GMT, ou 10h30min. ET.
Os futuros de petróleo dos EUA ganharam 1,62% para US$ 38,90 às 09h54min. GMT ou às 05h54min. ET, ao passo que o petróleo Brent subiu 1,23% para US$ 40,34.
3. Foco em relatório de emprego da ADP antes de dados do governo
Os investidores vão prestar muita atenção ao único ponto de dados relevantes nos EUA nesta quarta-feira, a variação de empregos da ADP para março.
Espera-se que o consenso seja de uma criação de 194.000 postos de trabalho, um pouco abaixo da prévia de 214.000, o que será o indicador de final antes da publicação dos dados oficiais do governo na sexta-feira.
4. BCE insiste que tem ferramentas enquanto aguarda inflação da Alemanha
O membro do Banco Central Europeu (BCE), Benoit Coeuré, disse nesta quarta que as taxas de juros negativas não eram o principal instrumento de política monetária da zona do euro.
"E, olhando mais adiante, não nos faltam instrumentos", Coeuré declarou em uma entrevista para o Politico. "Nossas opções são bem amplas", acrescentou.
No entanto, Coeuré indicou abertamente que o conselho do BCE não estava discutindo o uso de "dinheiro de helicóptero".
As declarações foram feitas antes da publicação dos dados (IPC) de inflação de preços ao consumidor da Alemanha que serão divulgados às 12h GMT, ou 08h ET. O IPC da maior economia da zona do euro é um indicador chave para a situação da inflação em todo o bloco.
5. Governo britânico sob pressão depois da Tata Steel desistir de operar no Reino Unido
O governo britânico estava ocupado estudando as opções para salvar sua indústria siderúrgica nesta quarta-feira, após a empresa indiana Tata Steel ter anunciado que vai vender todas as suas operações no Reino Unido, incluindo Port Talbot, em um movimento que ameaça milhares de postos de trabalho.
A ministra de negócios do Reino Unido, Anna Soubry, disse que o governo britânico não descarta nenhuma opção, incluindo o controle de estado temporário, em uma tentativa de proteger o emprego e evitar o fim da sua indústria siderúrgica.