Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 1 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:
1. Fed deve manter as taxas e mercados apostam em março para novo aumento
Todos esperam que o Federal Reserve (Fed) mantenha as taxas de juros inalteradas ao anunciar sua decisão às 17h (horário de Brasília) desta quarta-feira, mas os investidores analisarão o relatório mais atual do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) minuciosamente, procurando qualquer mudança de tom que possa indicar mais claramente um aumento das taxas a curto prazo.
Enquanto alguns especialistas sugerem que o Fed não pode tomar nenhuma medida até que todo o pacote de políticas fiscais do Presidente Donald Trump seja anunciado, outros acreditam que que os próximos apertos de políticas monetárias já estão sendo preparados.
Aguardando o anúncio do Fed, o dólar se recuperou um pouco nesta quarta-feira, após fechar janeiro com recuo mensal de 2,75%.
Às 9h02, no horário de Brasília, o índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas do mercado, apresentou alta de 0,04%, a 99,57.
Os preços do ouro também ficaram próximos da máxima de uma semana, com os mercados aguardando mais detalhes do banco central americano.
O metal precioso avançou US$ 1,35, ou 0,11%, operando a US$ 1.212,75 a onça troy às 9h03.
2. Apple (NASDAQ:AAPL) conquista o trono dos smartphones e atenção se volta ao Facebook (NASDAQ:FB)
As ações da Apple estavam sendo negociadas em alta de quase 3% nas negociações antes da abertura do mercado, após a empresa de tecnologia divulgar os resultados após o fechamento de ontem e assumir a liderança nas vendas de smartphone no mundo pela primeira vez em cinco anos.
A Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) também viu suas ações dispararem 5% nas negociações antes da abertura do pregão, com os resultados do quarto trimestre superando as estimativas e o ponto central das previsões para a receita do primeiro trimestre da fabricante de chips superou as expectativas.
Os resultados continuam sendo o grande foco do mercado, com 196 empresas do S&P já tendo divulgado seus resultados até ontem, sendo que 65% até agora superaram as estimativas para o lucro líquido e 51% superaram as previsões de vendas.
Em meio a vários relatórios nesta quarta-feira, o foco será no Facebook, que divulgará seus números após o fechamento, para ver ser a gigante das redes sociais consegue demonstrar crescimento do número de usuários.
3. Petróleo se recupera enquanto as medidas para reequilibrar a oferta continuam
O petróleo se recuperou um pouco das perdas nesta quarta-feira, após registrar perdas mensais de cerca de 1,7% em janeiro.
Os preços do petróleo bruto andam presos na casa dos US$ 50,00 até US$ 55,00, com os participantes do mercado avaliando o impacto dos cortes de produção executados pelos maiores produtores do mundo, que vem sendo prejudicado pelo aumento da atividade nos EUA, que cresceu mais de 6% desde o meio de 2016.
Enquanto isso, os investidores aguardam novas informações da semana sobre os estoques da matéria bruta e da refinada nos EUA.
A Administração de Informações Energéticas dos EUA divulgará seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo às 13h30 de hoje, em meio às expectativas dos analistas para um aumento de 3,3 milhões de barris.
O petróleo bruto futuro americano operava em alta de 0,44%, a US$ 53,04, às 9h04, no horário de Brasília, enquanto que o petróleo Brent registrava alta de 0,47%, negociado a US$ 55,84.
4. ADP divulga números preliminares de empregos, dados de atividade industrial da ISM em pauta
Antes do anúncio do Fed, dois relatórios-chave darão informações extras sobre o estado da economia americana.
Os dados de empregos da ADP serão divulgados às 11h15, no horário de Brasília. Os economistas esperam ver a criação de 165.000 novos empregos no setor privado, um pouco abaixo da expectativa de 175.000 para o total de empregos não agrícolas de dezembro, que deve ser divulgado nesta sexta-feira.
E logo depois, às 13h, saem os dados de atividade industrial da ISM para o mesmo mês.
5. Enxurrada global de dados de atividade do setor produtivo
Com os investidores aguardando os dados do primeiro mês de 2017, os relatórios de atividade industrial global foram divulgados mais cedo.
O índice de atividade dos gerentes de compras da China (PMI) revelou que a segunda maior economia do mundo continua mostrando crescimento em seu setor fabril, com a expansão chegando próxima da máxima de dois anos e acalmando as preocupações com um "pouso forçado".
Os dados do Japão também mostraram que o setor fabril do país vem crescendo no ritmo mais alto dos últimos três anos.
Enquanto isso, as fábricas russas cresceram no ritmo mais intenso dos últimos 70 meses.
Por último, mas não menos importante, as fábricas da zona do euro registraram o melhor mês dos últimos seis anos, graças ao crescimento sólido da Áustria, da Alemanha e da Holanda.