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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Publicado 02.02.2017, 08:37
© Reuters.  As 5 principais notícias de hoje sobre os mercados financeiros
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 2 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:

1. "Super quinta" do Banco da Inglaterra

O Banco da Inglaterra anunciará sua decisão sobre taxas de juros às 10h (horário de Brasília) desta quinta. Os analistas esperam que não haja mudanças. O banco central britânico também publicará suas atas da reunião de política monetária bem como seu relatório de inflação trimestral.

Os analistas do mercado esperam que o BOE aumente suas estimativas para o crescimento a curto prazo e para a inflação após uma recente onda de dados positivos.

Um dos diretores do banco central, Mark Carney, participará de uma coletiva de imprensa que discutirá a saúde da economia do Reino Unido às 10h30, no horário de Brasília. Ele também responderá as perguntas sobre o aumento recente da inflação e se ele é suficiente para aumentar as taxas de juros.

Os investidores também estão de olho nos acontecimentos no parlamento do Reino Unido, onde o governo publicará o documento oficial do Brexit, explicando os objetivos de Theresa May para as negociações com a União Europeia.

A libra avançou a 1,2706 frente ao dólar, o maior nível desde 14 de dezembro, antes de voltar a marcar 1,2670 às 8h35, registrando alta de menos de 0,1%.

2. Fed prudente faz dólar despencar à mínima desde meados de novembro

O dólar afundou para o menor nível desde meados de novembro frente a uma carteira de outras das principais moedas nesta quinta, após o Federal Reserve não dar nenhum sinal convincente sobre o momento do próximo aumento dos juros.

O índice dólar americano, que mede a força da moeda em relação a uma carteira ponderada de seis das principais moedas do mundo, atingiu a mínima diária de 99,20, nível inédito desde 14 de novembro. Durante a manhã de Nova Iorque, o índice marcava 99,25, registrando queda de cerca de 0,5%.

Frente ao iene, o dólar caiu quase 0,9%, a 112,28, chegando próximo da mínima de nove semanas de 112,08, atingida nesta terça.

Já o euro subiu cerca de 0,5%, a 1,0817, após atingir a máxima de oito semanas de 1,0819.

3. Mercados recuam no mundo

O mercado futuro dos EUA indicou abertura em queda na manhã desta quinta, com os investidores aguardando os resultados corporativos de empresas como a Amazon (NASDAQ:AMZN), e ainda digerindo o último posicionamento do Fed sobre as taxas de juros.

Enquanto isso, os mercados da Europa, em sua maioria, registraram queda na manhã do pregão, com os investidores analisando novos relatórios de resultados corporativos e aguardando notícias do Banco da Inglaterra.

Mais cedo, na Ásia, os mercados sofreram pressão, com o Nikkei do Japão caindo cerca de 1,1%.

3. Ouro salta a máxima de 11 semanas

Os preços do ouro saltaram para o maior nível das últimas 11 semanas nesta quinta, após o Federal Reserve indicar que não tem nenhuma pressa de aumentar as taxas de juros.

Os preços do metal amarelo chegaram à máxima da sessão de US$ 1.225,85 a onça troy, maior nível desde 17 de novembro. Ainda hoje, a commodity marcava US$ 1.224,00, registrando alta de US$ 16,85, ou cerca de 1,3%.

O ouro é sensível aos movimentos da taxa de juros dos EUA, o que aumenta o custo de oportunidade de se manter ativos sem rendimentos, como os metais preciosos, em carteira. Um aumento gradual das taxas de juros representa uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma sequência rápida de ajustes.

5. Banco Alemão cai mais de 5% com resultados frustrantes

O Banco Alemão divulgou prejuízos líquidos maiores do que o esperado para o quarto trimestre nesta quinta, sofrendo com custas de litigância, preocupações dos clientes quanto à estabilidade do banco e turbulências que desafiaram a ampla maioria dos bancos europeus.

O maior banco da Alemanha divulgou prejuízo líquido de € 1,9 bilhão (US$ 2,05 bilhões) após ter que pagar € 1,6 bilhão de custos de litigância no quarto trimestre. Os analistas esperavam um prejuízo líquido de € 1,57 bilhão para o quarto trimestre.

As ações do Banco Alemão (DE:DBKGn) caíram cerca de 5,5% em Frankfurt, enquanto que as ações listadas nos EUA (NYSE:DB) haviam caído 4% nas negociações pré-mercado.

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