Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 16 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar tenta leve recuperação após Fed inspirar perdas
O dólar tentou uma leve recuperação nesta quinta-feira, após cair para a mínima em um mês frente outras principais moedas na sequência da orientação cautelosa do Federal Reserve sobre o futuro andamento dos aumentos das taxas de juros.
Na quarta-feira, o Fed elevou sua taxa de juros de referência em 25 pontos base em um movimento que já era amplamente esperado, porém manteve sua projeção de mais dois aumentos este ano. Antes da reunião, mercados esperavam um possível tom mais agressivo vindo do Fed.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, estava em 100,56 às 6h55 em horário de Brasília, após ter chegado à mínima de 100,25 durante a noite, o nível mais fraco desde 9 de fevereiro.
2. Rali das bolsas mundiais com “aumento moderado” do Fed
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta na manhã de quinta-feira, ampliando os fortes ganhos do pregão anterior após o Federal Reserve elevar as taxas de juros mas emitir um tom mais moderado do que o esperado.
Na Europa, as bolsas recuperaram 1% no meio da manhã, com Londres FTSE100 atingindo alta histórica.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia majoritariamente em alta, com o Shanghai Composite fechando em cerca de 0,9% enquanto o Nikkei do Japão se manteve estável.
3. Eleitores holandeses rejeitam Wilders
Pesquisas de boca de urna mostram que Geert Wilders, nacionalista holandês do Partido da Liberdade, de direita, que deseja retirar a Holanda da União Europeia e interromper a imigração de muçulmanos, obteve menos assentos do que o esperado nas eleições da Holanda.
Com mais de 90% dos votos apurados, o Partido Liberal, do primeiro-ministro Mark Rutte, deve ficar com 33 das 150 cadeiras da câmara baixa do parlamento e o Partido da Liberdade, contrário à União Europeia, deve ficar com 20 cadeiras.
Os resultados aliviaram os temores sobre a força do sentimento populista na zona do euro antes das eleições francesas no próximo mês.
O euro subiu para o nível mais alto em cinco semanas de 1,0746 frente ao dólar, antes de recuar para 1,0711 (EUR/USD).
4. Banco da Inglaterra encerra dia agitado para bancos centrais
O Banco da Inglaterra anunciará sua decisão da taxa de juros na quinta-feira às 9h em horário de Brasília, sem previsão por parte dos analistas de mudança na política monetária com a preparação do Reino Unido para iniciar o procedimento de divórcio com a União Europeia.
Mais cedo no mesmo dia, o Banco Nacional da Suíça manteve sua taxa de juros de referência inalterada em níveis baixos históricos e reiterou que está preparado para tomar mais ações para enfraquecer o franco.
Na Ásia, o Banco do Japão manteve a política monetária inalterada e manteve uma visão positiva da economia, sinalizado que nenhuma expansão de estímulo monetário está prevista em futuro próximo.
O Banco Popular da China aumentou sua taxa de juros de curto prazo em 10 pontos base, no que economistas afirmaram ser uma proposta para evitar fuga de capital e manter o yuan estável. Foi o terceiro aumento em três meses.
5. Administração Trump deve divulgar orçamento da Casa Branca
O presidente Donald Trump pedirá cortes dramáticos ao Congresso norte-americano em muitos programas federais já que ele procura aumentar os gastos em defesa, iniciar a construção de uma muralha na fronteira com o México e gastar mais dinheiro deportando imigrantes ilegais.
Um projeto do plano orçamentário de Trump, previsto para as 8h em horário de Brasília, é visto aumentando as despesas com defesa em US$ 54 bilhões enquanto o mesmo montante é cortado de programas que não estão ligados à defesa.
Para atingir este objetivo, Mick Mulvaney, diretor de orçamento, afirma que o orçamento solicitará, por exemplo, cortes de 28% nos gastos do Departamento de Estado e cerca de 31% na Agência de Proteção Ambiental.