Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 15 de agosto, sobre os mercados financeiros são:
1. Ações mundiais sobem e mercados monitoram petróleo
Os futuros de índices de ações apontaram para uma abertura em alta nesta segunda-feira, com os investidores aguardando um novo lote de relatórios de lucros corporativos e dados econômicos dos EUA, ao passo que observavam os preços do petróleo.
Enquanto isso, as bolsas europeias e do Reino Unido avançaram, com o DAX da Alemanha ficando positivo no ano pela primeira vez.
No início do dia, as ações asiáticas fecharam perto de altas de uma semana, com os mercados na China operando em forte alta após relatos de que uma data de início para uma negociação em conjunto entre Shenzhen e Hong Kong seria em breve anunciada.
2. Ouro avança para altas de 3 semanas com expectativas para ação de produtores
Os preços do petróleo subiram pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, atingindo altas de três semanas em meio a indicações de que os principais produtores de petróleo estão reconsiderando um congelamento produção coletivo em uma tentativa de estimular o mercado.
O petróleo dos EUA subiu 40 centavos, ou 0,9%, para US$ 44,89 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent avançou 38 centavos, ou 0,81%, para US$ 47,35 por barril.
De acordo com relatos da imprensa nesta segunda-feira, a Rússia está se abrindo para um acordo com outros grandes produtores de petróleo para congelar a produção em um esforço para estabilizar o mercado.
Os preços do petróleo subiram quase 10% até agora neste mês. O sentimento do petróleo melhorou após comentários do ministro da Energia saudita, Khalid al-Falih, na semana passada ter aparentemente dado mais credibilidade à ideia de que a OPEP pode considerar medidas para estabilizar os preços em uma reunião na Argélia no próximo mês.
3. Crescimento econômico do Japão estagna no segundo trimestre
A economia do Japão ficou bem próxima da estagnação no segundo trimestre em meio à queda das exportações e às fracas despesas de capital, colocando ainda mais pressão sobre os políticos para que medidas de estímulo que produzam um crescimento mais sustentável sejam tomadas.
Em uma base trimestre a trimestre, o produto interno bruto ficou estável em abril a junho. A economia, porém, cresceu 0,2% em uma base anualizada. Os economistas esperavam um aumento mensal de 0,2% e um aumento anual de 0,7%.
Os dados decepcionantes evidenciaram a necessidade de mais estímulo para impulsionar o crescimento na terceira maior economia do mundo nos próximos meses.
4. Dólar opera em baixas de mais de 1 semana
O dólar ficou mais fraco e operou em baixas de mais de uma semana nesta segunda-feira, uma vez que dados econômico e de inflação decepcionantes oriundos dos EUA diminuíram as expectativas para um aumento das taxas de juros do Banco Central dos EUA (Fed) no curto prazo.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas mundiais, operou em baixa de mais de uma semana de 95,19 na sexta-feira. O índice estava em 95,64 no início do dia.
Os futuros de fundos do Fed estão apostando atualmente em uma probabilidade de apenas 9% de um aumento das taxas em setembro. A probabilidade para dezembro ficou em torno de 45%.
5. Brexit poderia ser adiada até final de 2019
De acordo com o Sunday Times, a saída de Reino Unido da União Europeia poderá ser adiada até final de 2019, em vez de no início, como esperado por alguns políticos, citando fontes que foram informadas pelos ministros.
Segundo o relatório, o governo de Theresa May está enfrentando várias dificuldades no desencadeamento do artigo 50, o processo formal de deixar a União Europeia, com o calendário previsto para ser adiado porque seus novos departamentos de comércio internacional e da Brexit não estarão prontos a tempo.
A libra operou em uma nova baixa de um mês de 1,2902, sendo negociada novamente na queda pós-Brexit de 1,2794.