Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 26 de setembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Mercados voltam a atenção para o debate presidencial dos EUA
Com apenas cerca de seis semanas até a eleição presidencial no dia 8 de novembro nos EUA, os mercados voltarão sua atenção para o primeiro debate presidencial televisionado nesta segunda-feira.
O debate de 90 minutos terá início às 21h ET (01h GMT na terça-feira) na Hofstra University, em Nova York, com o moderador Lester Holt da NBC News. Esse será o primeiro de três debates presidenciais planejados.
Os participantes do mercado estão principalmente esperando que a candidata democrata, Hillary Clinton, seja a nova presidente e ainda não consideraram as implicações de uma vitória para Donald Trump. A ideia de Trump na Casa Branca é preocupante para alguns investidores que são contra seu estilo populista e imprevisível.
Pesquisas recentes têm mostrado uma corrida acirrada, com a liderança uma vez confortável de Clinton diminuindo drasticamente. A última pesquisa da Reuters/Ipsos dá a Clinton uma vantagem de 4 pontos, 41%, de 37% de Trump, entre os eleitores prováveis.
2. Foco na OPEP com início do Fórum Internacional de Energia na Argélia
O 15º Fórum Internacional de Energia iniciou na Argélia nesta segunda-feira, com foco na reunião informal agendada para quarta-feira entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Os membros da OPEP, liderados pela Arábia Saudita e outros grandes exportadores do Oriente Médio, como o Irã e o Iraque, participarão de uma reunião informal com os produtores não OPEP, liderados pela Rússia, no último dia da conferência.
De acordo com especialistas do mercado, as chances de que a reunião renderia qualquer ação para reduzir o excesso mundial pareceram mínimas. Em vez disso, a maioria acredita que os produtores de petróleo continuará monitorando o mercado e, possivelmente, adiará as negociações para o congelamento até a reunião oficial da OPEP em Viena, em 30 de novembro.
Uma tentativa conjunta de congelar os níveis de produção no início deste ano falhou após a Arábia Saudita ter recuado em decorrência da recusa do Irã de participar da iniciativa, ressaltando a dificuldade dos rivais políticos em chegar a um consenso.
O petróleo dos EUA subiu 32 centavos, ou 0,72%, para US$ 44,80 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent avançou 30 centavos, ou 0,65%, para US$ 46,78 por barril.
3. Ações mundiais recuam antes de debate presidencial nos EUA e reunião da OPEP
Os futuros de índices de ações apontaram para fortes perdas na manhã desta segunda-feira, com os futuros do Dow caindo mais de 100 pontos, uma vez que os investidores aguardavam ansiosamente o primeiro debate presidencial nos Estados Unidos e aguardavam uma importante reunião dos principais produtores mundiais.
Enquanto isso, as ações da Europa e Reino Unido operaram em forte queda, com o DAX da Alemanha em queda de quase 2%, uma vez que os investidores agiram com cautela antes do primeiro debate presidencial nos Estados Unidos e da reunião dos produtores da OPEP na Argélia nesta semana.
No início do dia, as ações asiáticas fecharam em grande parte em baixa, uma vez que a atenção dos investidores passou dos bancos centrais para a política norte-americana antes do primeiro debate presidencial nos Estados Unidos, bem como uma reunião informal dos produtores da OPEP.
4. Iene salta após comentários de Kuroda
Em seu primeiro discurso desde a decisão do Banco do Japão na semana passada para rever o seu programa de estímulo radical, o presidente, Haruhiko Kuroda, disse que o banco central estava pronto para usar todas as ferramentas disponíveis para alcançar sua meta de inflação de 2%, incluindo o corte das taxas de juros ainda mais em território negativo.
O dólar caiu 0,5% em relação ao iene, para 100,47, voltando para uma baixa de um mês de 100,06 alcançada na semana passada.
O BOJ fez uma mudança inesperada na semana passada visando as taxas de juros dos títulos do governo como uma forma de atingir sua meta de inflação.
5. Ações do Deutsche Bank em novas baixas históricas
Em Frankfurt, as ações do Deutsche Bank (DE:DBKGn) despencaram 6,1%, uma baixa de todos os tempos de € 10,63. Essa queda veio após a Focus Magazine da Alemanha ter informado no fim de semana que a chanceler alemã, Angela Merkel não apoiaria a prestação de auxílios estatais para o maior credor do país.
Merkel também se recusou a intervir na batalha legal do Deutsche com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que, no início deste mês, anunciou que poderá cobrar até US$ 14 bilhões do banco para resolver investigações sobre títulos hipotecários na época da crise.
O artigo afirma que Merkel deixou seus pontos de vista claros em discussões com o CEO do Deutsche Bank, John Cryan.
As ações do gigante bancário alemão caíram mais de 50% até agora neste ano.