Investing.com - As cinco principais notícias desta quinta-feira, 22 de setembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Fed contido prepara terreno para aumento das taxas em 2016
O Banco Central dos EUA (Fed) manteve suas taxas inalteradas na conclusão de sua reunião de política na quarta-feira, mas deu a entender que um aumento poderia ocorrer em dezembro, se o mercado de trabalho continuar a melhorar.
Ao mesmo tempo, o banco central norte-americano também reduziu a quantidade de aumentos das taxas que espera no próximo ano e em 2018, de acordo com a projeção mediana de previsões divulgadas com a sua declaração pós-reunião.
O Fed tem reuniões de políticas agendadas no início de novembro e meados de dezembro. Os economistas acreditam que as autoridades podem evitar um aumento das taxas em novembro, em parte porque a reunião cai poucos dias antes da eleição presidencial dos EUA.
De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed da Investing.com, os mercados estão apostando em uma chance de apenas 15% para um aumento das taxas em novembro. Para dezembro, a probabilidade ficou em torno de 60%.
2. Ações mundiais em alta com tomada de riscos inspirada pelo Fed
Os futuros dos índices de ações dos EUA apontaram para uma abertura em alta nesta quinta-feira de manhã, com o Nasdaq a caminho de atingir uma nova alta histórica, uma vez que os traders aguardavam a divulgação de dados e continuaram a digerir a decisão do Fed de manter as taxas de juros inalteradas.
No calendário desta quinta-feira, os pedidos de seguro-desemprego semanais devem ser divulgados às 08h30 ET (12h30 GMT), ao passo que as vendas de imóveis existentes devem ser publicadas às 10h ET (14h GMT).
Enquanto isso, as bolsas do Reino Unido e da Europa foram negociadas em alta nesta manhã, com o DAX da Alemanha avançando quase 2%, após o Fed não ter alterado as taxas de juros.
No início do dia, as ações asiáticas subiram, seguindo a dica de Wall Street, após o Fed ter mantido as taxas de juros dos EUA inalteradas e diminuído o ritmo de aumentos futuros.
3. Dólar recua com projeção cautelosa do Fed
O dólar norte-americano foi negociado em uma baixa de uma semana nesta quinta-feira, após o Banco Central dos EUA (Fed) ter mantido as taxas de juros inalteradas e reduzido o número de aumentos das taxas que espera no próximo ano.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,35% para 95,13 no início do dia, bem fora da alta de seis semanas de 96,29 alcançada na sessão anterior.
O euro subiu quase 0,4% em relação ao dólar para 1,1232 após ter tocado 1,1248 no início do dia, o nível mais alto desde 16 de setembro.
Contra o iene, o dólar subiu quase 0,4% para 100,70, recuperando-se após ter atingido uma baixa da sessão de 100,10, o nível mais baixo desde 26 de agosto.
4. Petróleo em alta de 7 dias após nova queda das reservas dos EUA
Os preços do petróleo foram negociados em uma alta de mais de uma semana nesta quinta-feira, após dados terem mostrado que as reservas de petróleo dos EUA caíram pela terceira semana consecutiva, impulsionando a perspectiva para a demanda do maior consumidor mundial de petróleo.
Outro fator favorável foi a greve de um dos petroleiros na Noruega, que ameaçou cortar a produção de petróleo do Mar do Norte, assim como a forte fraqueza do dólar.
Os preços do petróleo normalmente ficam mais fortes quando a moeda dos EUA enfraquece, porque as commodities vendidas em dólar ficam mais baratas para os detentores de outras moedas.
O petróleo dos EUA subiu 43 centavos, ou 0,95%, para US$ 45,77 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent avançou 37 centavos, ou 0,8%, para US$ 47,20 por barril.
5. Ouro opera em alta de 2 semanas com perspectiva menos agressiva do Fed
Os preços do ouro foram negociados em altas de duas semanas nesta quinta-feira, após o Banco Central dos EUA (Fed) ter mantido a política monetária estável e projetado um caminho menos agressivo para as taxas de juros nos próximos anos.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro atingiu uma alta diária de US$ 1.339,30 por onça-troy, o nível mais alto desde 8 de setembro. O seu preço ficou em US$ 1.337,00, uma alta de US$ 5,95, ou 0,45%.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, o que aumenta o custo de oportunidade de detenção de ativos de baixo rendimento como metais preciosos. Um aumento gradual das taxas é visto como uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma série rápida de aumentos.