😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Fundos especulativos acusam Argentina de se inclinar rumo à moratória

Publicado 24.07.2014, 21:41
Fundos especulativos acusam Argentina de se inclinar rumo à moratória

Nova York, 24 jul (EFE).- Um porta-voz do fundo de investimento NML, que lidera a denúncia contra a Argentina pela falta de pagamento aos credores que não participaram da reestruturação da dívida, afirmou nesta quinta-feira, após a reunião com o mediador, que o país "deixou claro que se inclinará rumo à moratória na semana que vem".

Após se reunir com o advogado especialista Daniel Pollack a pedido do juiz Thomas Griesa, a NML explicou que "os credores chegaram ao escritório do mediador esta manhã preparados para negociar e pretendendo ser flexíveis para avançar rumo a uma solução, mas a Argentina outra vez se recusou a negociar qualquer aspecto em disputa e seus representantes afirmaram que não havia solução possível".

Amanhã continuarão as reuniões no escritório de Pollack, que convocou o encontro para as 10h locais (11h em Brasília), após emitir um comunicado em que afirmou que "os assuntos que separam as partes continuam sem solução", e que a Argentina recusou a possibilidade de um acordo tête-à-tête com os fundos.

"Continuaremos buscando uma maneira de incluir a Argentina nas negociações, mas neste momento há uma total falta de vontade por parte do país em solucionar o problema", disse o fundo litigante.

Em uma audiência realizada na terça-feira, Griesa, juiz responsável pelo caso, pediu veementemente que as partes negociem para chegar a um acordo antes de 30 de julho, quando vence o prazo para que a Argentina pague aos credores da dívida que aceitaram as trocas de 2005 e de 2010.

Com essas trocas, aceitas por mais de 90% dos proprietários de títulos, com grandes descontos, a Argentina resolveu em parte a milionária moratória de 2001.

Os fundos de investimento especulativos, conhecidos como fundos abutre, não aceitaram nenhuma das renegociações da dívida em títulos públicos do governo argentino e exigem o pagamento integral, que em valores atualizados entre capital e juros ultrapassa o US$ 1,5 bilhão.

Embora o país tenha pago em junho a parcela correspondente da dívida renegociada, no valor de US$ 1,031 bilhão, a maior parte do dinheiro foi congelada nos bancos por decisão de Griesa, que decidiu a favor dos fundos abutre, o que obriga ao pagamento simultâneo aos dois tipos de credores.

A carência de 30 dias dada à Argentina termina em 30 de julho e, se os credores não receberem o dinheiro, o país entrará em uma moratória técnica.

A comitiva argentina que foi ao escritório do advogado em Nova York era formada pelo secretário de Finanças, Pablo López, o secretário da área Legal e Administrativa do Ministério da Economia, Federico Thea, a procuradora do Tesouro, Angelina Abonna, e o sub-procurador do Tesouro, Javier Pargament.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.