BRASÍLIA (Reuters) - Integrantes da equipe econômica refaziam cálculos nesta sexta-feira e buscavam aparar arestas em relação à mudança de meta fiscal a ser perseguida pelo governo, que deverá ser anunciada na segunda-feira junto com outras medidas para contenção de despesas.
Por enquanto, segue a avaliação de que as metas passarão a 159 bilhões de reais tanto para 2017 quanto para 2018, mesma cifra obtida em 2016, buscando sinalizar que pelo menos a trajetória das contas públicas não vai piorar.
As metas ainda vigentes para o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) são de um rombo de 139 bilhões de reais para este ano e de 129 bilhões de reais para o próximo.
A princípio, o governo cogitou divulgar parte das medidas para diminuir as despesas, como o adiamento do reajuste do funcionalismo público, nesta sexta-feira. Mas optou por fazê-lo apenas na segunda-feira, quando concentrará todas as explicações à imprensa.
Em outra frente, o governo também pretende mexer no salário inicial de algumas carreiras do Executivo, limitando-o a 5 mil reais, muito aquém do valor inicial de várias carreiras, de 16.935,40 reais.
(Por Marcela Ayres)