Buenos Aires, 3 set (EFE).- O governo da Argentina reduziu nesta segunda-feira de 19 para 10 o número de ministérios ao fundir vários deles com o objetivo de "compactar" a equipe, iniciativa que faz parte de uma série de medidas para amenizar a crise econômica que o país atravessa atualmente.
Segundo comunicou a Presidência, as pastas de Trabalho e Agroindústria se tornaram Secretarias de Estado e passaram a depender do de Produção e Trabalho, comandado pelo atual ministro de Produção, Dante Sica.
O mesmo ocorreu com o Ministério da Saúde, que foi integrado ao de Desenvolvimento Social, comandado por Carolina Stanley. Cultura e Ciência se uniram ao de Educação, com Alejandro Finocchiaro como ministro.
Nicolás Dujovne foi confirmado como ministro de Economia, que agora passará a ter uma Secretaria de Energia comandada por Javier Iguacel, até então ministro da pasta de mesmo nome.
A partir de agora, os ministérios de Turismo e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável dependerão diretamente da Presidência. O ex-responsável pelo Ministério de Modernização, que deixou de existir, Andrés Ibarra, se tornou vice-chefe de gabinete com a saída dos atuais, Mario Quintana e Gustavo Lopetegui, que devem continuar no governo, mas em segundo plano.
Momentaneamente, os chefes dos ministérios absorvidos serão mantidos a cargo das secretarias que os substituem, mas é possível que haja substituições nos próximos dias.
Enquanto isso, os ministérios de Interior, Relações Exteriores, Defesa, Segurança, Justiça e Transporte continuarão com a mesma composição.
A redução do gabinete foi anunciada nesta manhã pelo presidente Mauricio Macri em vídeo gravado e transmitido por todas as emissoras do país.
Macri afirmou que decidiu "compactar mais" a equipe para "poder dar uma resposta mais focada na agenda que vem", em referência aos ajustes e medidas que o governo implementará para tentar combater a crise econômica.