😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Governo estuda regularizar débitos tributários, uso do FGTS para saldar dívidas, diz Meirelles

Publicado 14.12.2016, 18:41
© Reuters.  Governo estuda regularizar débitos tributários, uso do FGTS para saldar dívidas, diz Meirelles

BRASÍLIA (Reuters) - O governo estuda medida de regularização de débitos tributários para empresas contemplando o aproveitamento de prejuízos, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconhecendo que o aval para uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de dívidas também está em pauta.

Questionado sobre possível abatimento de multa e impostos na edição de um novo Refis para as companhias, Meirelles afirmou que desta vez o mecanismo "muito possivelmente será o aproveitamento de prejuízos acumulados da empresa para liquidação de uma parte dos débitos fiscais”.

Ele também afirmou que o programa conta com o apoio da Receita Federal, que está por trás de sua concepção.

Em declarações públicas anteriores, o secretário da Receita, Jorge Rachid, havia se mostrado contra a abertura de programas para parcelamento de débitos tributários por avaliar que iniciativas do tipo acabavam deixando em vantagem as empresas que propositalmente atrasavam o pagamento de impostos contando com a concessão de benefícios num segundo momento.

Ao sair de reunião com senadores mais cedo, Meirelles também pontuou que o governo avaliava dar permissão para utilização de recursos mantidos no FGTS para saldar dívidas no âmbito do pacote de medidas microeconômicas que anunciará na quinta-feira.

"Estamos estudando sim a questão do FGTS, se é realmente justificável e quais são os impactos econômicos de se permitir que o trabalhador use uma parcela do que ele tem no FGTS para pagar dívidas de alto custo", afirmou.

Sobre o Programa de Recuperação Fiscal de Estados, cujo projeto de lei foi divulgado nesta quarta-feira, o ministro defendeu que houve o estabelecimento de critérios de entrada muito rigorosos para os entes.

Ele esclareceu que os Estados em dívida com a União vão precisar escolher ativos para serem privatizados e, assim, abater parte do montante devido ao governo federal.

"A renegociação com os Estados (dentro do novo programa de recuperação fiscal) não tem impacto no resultado primário do governo federal", afirmou Meirelles, acrescentando que o tempo máximo de permanência no regime será de três anos.

Segundo Meirelles, o projeto de lei tratando do tema poderá ser votado ainda neste ano porque poderá ser inserido no projeto de renegociação das dívidas dos Estados junto à União. Este último precisa ser votado no Senado após ter recebido sinal verde da Câmara dos Deputados.

(Reportagem de Marcela Ayres e César Raizer)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.