Marton Nagy, Ministro da Economia da Hungria, declarou que o país superou com sucesso sua crise inflacionária, conforme indicado por dados recentes. Este anúncio vem após a Hungria ter experimentado a maior taxa de inflação da União Europeia no ano passado, que desde então tem mostrado sinais de desaceleração, aproximando-se da meta do banco central.
Nagy, que anteriormente atuou como banqueiro central, mencionou que o governo húngaro continuará monitorando a inflação de perto. No entanto, o foco agora está mudando para impulsionar o crescimento econômico, que tem sido mais lento do que o previsto após a queda induzida pela inflação no ano anterior.
Em uma conferência de negócios, Nagy expressou confiança na gestão da inflação da Hungria, afirmando: "Enquanto muitos questionam nossas declarações de que conseguimos controlar a inflação e que ela permanecerá baixa, isso parece cada vez mais uma certeza com base nos últimos resultados e dados." Ele também sugeriu que as tendências favoráveis da inflação provavelmente continuaram em setembro.
Economistas haviam previsto uma taxa de inflação anual de 3,1% para setembro, alinhando-se de perto com a meta de 3% de inflação do National Bank of Hungary (NBH), permitindo uma variação de um ponto percentual para mais ou para menos.
Apesar da perspectiva positiva compartilhada por Nagy, o NBH adotou uma postura mais cautelosa. O banco central, que reduziu os custos de empréstimos em um total de 1.150 pontos base em seu ciclo atual, enfatizou a necessidade de uma abordagem política cuidadosa e paciente, aconselhando contra reagir excessivamente ao afrouxamento das taxas do Federal Reserve dos EUA.
O NBH também projetou uma recuperação da inflação subjacente para cerca de 5% até o final de 2024 e prevê que sua medida preferida de tendências de preços subjacentes ainda possa superar 3% no próximo ano.
O forint húngaro, que é a moeda com pior desempenho na Europa Central, depreciou mais de 4% em relação ao euro este ano. Além disso, esta semana, o forint atingiu seu nível mais baixo em relação ao euro desde que o NBH começou a cortar as taxas em maio de 2023.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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