Por Trevor Hunnicutt
WASHINGTON (Reuters) - A indicação pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do ex-executivo de uma rede de pizzarias Herman Cain ao Federal Reserve pareceu enfraquecida nesta quinta-feira, depois que um quarto senador republicano se opôs à escolha, possivelmente negando a Cain o apoio de que ele precisaria para ser confirmado no posto.
“Se eu precisasse votar hoje, eu votaria não”, disse o senador Kevin Cramer em comunicado enviado por e-mail.
Se todos os senadores democratas e os dois políticos independentes alinhados a eles votarem contra Cain, ele não conseguiria a maioria necessária.
Cain não pôde ser encontrado para comentar.
Os senadores Mitt Romney, Lisa Murkowski e Cory Gardner, todos republicanos, alegadamente disseram que votarão contra Cain se seu nome for apresentado para confirmação.
Economistas e outros críticos têm expressado preocupação com a possibilidade de defensores de Trump, que é republicano, servirem no banco central tradicionalmente apartidário.
Cain tem defendido publicamente muitas das políticas de Trump, assim como Stephen Moore, outra pessoa que Trump disse querer indicar para o banco.
Nenhuma das duas nomeações foi enviada formalmente ao Senado.
Em publicação no Facebook no início desta semana, Cain disse que a razão pela qual está sob ataque é porque é um conservador.
Cain acabou abandonando sua candidatura à Presidência em 2012, devido a acusações de assédio sexual, repetidamente negadas por ele.