CIDADE DO MÉXICO – Analistas preveem que a taxa de inflação do México em julho provavelmente subiu para seu ponto mais alto em mais de um ano, sinalizando possíveis desafios para o banco central do país no ajuste das principais taxas de juros. De acordo com uma pesquisa recente, espera-se que a taxa de inflação geral tenha subido pelo quinto mês consecutivo, atingindo uma taxa anual de 5,57%.
A pesquisa, que reuniu estimativas medianas de 16 analistas, também antecipou um declínio na taxa anual de inflação subjacente, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia. O índice principal deve ter diminuído pelo décimo oitavo mês consecutivo, caindo para 4,02%, o menor desde fevereiro de 2021.
O Banco do México, que manteve sua taxa de juros de referência no final de junho após um corte em março, pode achar mais difícil reduzir ainda mais as taxas à luz do aumento da inflação geral. A decisão do banco em março marcou a primeira redução desde meados de 2021, quando começou a apertar a política monetária.
Apesar da tendência de alta da inflação geral, o núcleo da inflação está se aproximando da meta do banco central de 3%, com tolerância de mais ou menos um ponto percentual. Essa divergência indica que, embora os preços gerais estejam subindo, o aumento dos preços excluindo alimentos e energia está se tornando mais contido.
Para o mês de julho, estima-se que os preços ao consumidor tenham aumentado 1,02% em relação ao mês anterior, enquanto o núcleo da inflação deve ter um aumento de 0,29%.
O Instituto Nacional de Estatística (INEGI) deve divulgar os dados oficiais da inflação de julho na quinta-feira, que serão seguidos pelo anúncio da política monetária do banco central mais tarde naquele dia. Esses próximos lançamentos fornecerão mais informações sobre a trajetória inflacionária do México e as possíveis respostas da política monetária.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.