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Juiz nega pedido da Argentina de substituir mediador por perda de confiança

Publicado 01.08.2014, 14:42
Atualizado 01.08.2014, 15:00
Juiz nega pedido da Argentina de substituir mediador por perda de confiança

Nova York, 1 ago (EFE).- O juiz federal Thomas Griesa determinou nesta sexta-feira que as negociações entre Argentina e os fundos especulativos continuem e negou o pedido de substituição do mediador judicial Daniel Pollack, solicitado pelo governo argentino que alegou "perda de confiança".

Durante uma nova audiência, o advogado do Estado argentino, Jonathan Blackman, pediu ao magistrado outra maneira de continuar o diálogo com os fundos, por considerar que o último comunicado de Pollack, emitido na quarta-feira, foi "doloroso e prejudicial" à Argentina.

"A República Argentina está profundamente preocupada", disse Blackman, ao considerar que o comunicado no qual Pollack declarou a "iminente moratória" da Argentina e a necessidade de cumprir a lei americana, " foi parcial e não representou o que aconteceu na reunião".

Griesa negou o pedido por considerar que Pollack havia "conseguido avanços na negociação e que só se pode chegar a um acordo com o caminho já começado".

"Os que têm que ser dignos de confiança são os fatos".

"A ordem que nomeou a Daniel Pollack como mediador continua tendo efeito. A ordem que chamou às partes a se reunirem com ele também", disse.

Griesa chamou a atenção do governo da Argentina por ter feito "declarações altamente enganosas" e de falar "meias verdades", ao considerar que o país "quando diz que pagou, só se referiu a um tipo de credor, não aos direitos dos querelantes".

Em uma audiência de pouco mais de uma hora, Griesa garantiu não querer entrar em um "debate lingüístico" sobre se parte da dívida argentina está em moratória seletiva ou não, mas preferiu se concentrar nas "obrigações plurais" que o país tem tanto com os credores que aceitaram as trocas de dívida como com os fundos especulativos.

"O que aconteceu esta semana é que o pagamento da Argentina (aos credores de dívida reestruturada) não foi efetivado e a cláusula 'pari passu' (de pagamento simultâneo a todos os tipos de credores) não foi violada", justificou Griesa.

"Isto não é o fim da história", acrescentou o magistrado, quem disse que ainda acredita que "é possível chegar a um acordo dentro da lei" entre as duas partes.

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